Nesta última quarta-feira – 08 de outubro – ocorreu a inauguração da Escadaria Silveira Martins e Casa Alles Fischer totalmente revitalizadas. UMA OBRA DE AMOR PELAS PESSOAS, PELA CIDADE E PELO MEIO AMBIENTE, este foi o ideal a ser alcançado com o projeto desenvolvido. Abaixo, leia na íntegra a matéria publicada no site oficial da Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo:
“Renovar um local público e preservar a tradição da história hamburguense. Tudo isso pôde ser conferido na noite de quinta-feira, 8 de outubro, na visita guiada promovida pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SMDU), à Escadaria Silveira Martins e à Casa Alles (Fischer), localizadas no Centro. Para o secretário de Desenvolvimento Urbano, Moisés Medeiros, a finalidade é mostrar que o Poder Público junto da iniciativa privada podem contribuir para a paisagem da cidade de Novo Hamburgo. “Os hamburguenses precisam de locais como esse, que servem para promover o encontro entre as pessoas. Aliada a essa revitalização, a segurança melhorou para quem frequenta ou transita pelo local”, afirmou o secretário.
Tanto a Escadaria Silveira Martins como a Casa Alles foram revitalizadas pela empresa Athivabrasil, por meio de um projeto de compensação, situação em que a empresa constrói um prédio e de acordo com o impacto que essa nova obra traz para a cidade, a Prefeitura sugere alguma melhoria pública. Para a coordenadora de marketing da empresa, Laci Todeschini, o objetivo foi presentear Novo Hamburgo com essas duas construções. “A conclusão desse projeto foi uma obra de amor para as pessoas e para a cidade, que agora poderão usufruir de dois belíssimos espaços”, frisou Laci.Residencial Piazza San Marco
Os dois ambientes foram projetados pelo arquiteto hamburguense Rafael Spindler. A escadaria, que foi totalmente remodelada, inclui a adição de dois espelhos d’água, chafariz, novas árvores, câmeras de vigilância, deck contemplativo de madeira, bancos, reforço da iluminação e novo paisagismo. Já a Casa, vai ser utilizada como salão de festas pelos condôminos do Residencial Piazza San Marco, construído em março pela Athivabrasil. “Na escadaria melhoramos a distribuição do espaço topográfico, construindo a escada de uma maneira escalonada, além de construir ambientes que contemplassem todas as idades. Enquanto que na Casa Alles, procuramos manter o máximo da planta original, para que ela não perdesse a sua identidade”, explicou o arquiteto. A construção da casa data de 1924, projetada pelo arquiteto Joseph Franz Seraph Lutzemberger.
Voltando a um lugar nostálgico
Para o síndico e um dos primeiros moradores do prédio, Marcelo Clark Alves, morar em um lugar onde o salão de festas foi a casa de um amigo de infância, é um tanto quanto nostálgico. “Comprei o apartamento quando soube que teria a Casa Alles junto. Quando pequeno brincava aqui com amigos e colegas. Além do mais, a atitude de manter esse lugar é valorizar a história de muitas pessoas”, enalteceu Marcelo.”
A Athivabrasil faz hoje, às 18 horas, a entrega solene para a cidade de Novo Hamburgo, da escadaria Silveira Martins nos altos da rua Heller, próximo ao número 218. A escadaria foi totalmente remodelada, através de projeto do arquiteto hamburguense Rafael Spindler, que incluiu a adição de dois espelhos d’água, chafariz, novas árvores, câmeras de vigilância, deck contemplativo de madeira, bancos, reforço da iluminação e novo paisagismo.
O evento contará com visita guiada pelo espaço revitalizado e pela Casa Histórica Alles/Fisher que se localiza ao lado no residencial Piazza San Marco, recentemente construído pela Athivabrasil que também incorporou e restaurou esta importante construção edificada entre os anos de 1922 e 1924 e projetada pelo arquiteto Joseph Franz Seraph Lutzenberger.
O evento contará com as presenças do prefeito de Novo Hamburgo Luis Lauermann, do secretário de Desenvolvimento Urbano Moisés Medeiros, da representante do marketing da Athivabrasil Laci Todeschini, juntamente com o arquiteto Rafael Spindler e do síndico do Piazza San Marco Sr. Marcelo Clark Alves.
ENTENDA MAIS SOBRE A PROPOSTA DA ATHIVABRASIL
Ao incorporar o terreno onde está localizada a Casa Histórica Alles/Fischer e ao lado da escadaria Silveira Martins, a Athivabrasil Empreendimentos Imobiliários percebeu a necessidade de dedicar especial atenção a estes dois importantes espaços urbanos de Novo Hamburgo. Eles foram o ponto de partida para a idealização e construção do Residencial Piazza San Marco, que prima pela eficiência arquitetônica, pela racionalidade e pela sustentabilidade ambiental e foi entregue no início deste ano.
A construção de uma única torre foi determinante para a criação de uma grande área condominial, estabelecendo dimensões generosas que garantem a qualidade dos espaços projetados. O projeto que incorpora alta tecnologia e sustentabilidade estabelece um novo conceito de morar, no qual a integração entre o passado e o presente determina um ambiente inspirador.
Em reunião da Comissão de Patrimônio Cultural e Natural dia 24 de janeiro, foi comentado a beleza da obra do Residencial Piazza San Marco, onde foi feita a restauração da Casa Alles/Fischer.
Recebemos os elogios por e-mail e dentre os dizeres destacamos:
“Em especial, um elogio pelo acerto na exposição do imóvel, agora em destaque com uma linda vista descortinada também à partir da Joaquim Nabuco, após a substituição do muro de alvenaria pelos painéis de vidro.
Pequenos detalhes que fazem toda diferença!
Parabens!
A cidade agradece!”
E nós, agradecemos a todos aqueles que idealizaram e construiram, pois fizeram todo o diferencial acontecer, tornando este empreendimento especial e único.
Mesmo não sendo o objetivo exclusivo da arquitetura, não há como discordar que a forma é seu resultado inevitável. Esta afirmação acaba estabelecendo que a criação de formas seja talvez a principal conseqüência da arquitetura.
Esta condição é extremamente importante na medida em que ao projetarmos algo e, conseqüentemente, definirmos sua aparência, estamos interferindo de maneira decisiva na construção da espacialidade e da formalidade urbana.
Neste sentido, a forma de determinado objeto deveria ser estabelecida a partir da relação entre o edifício novo com os demais elementos constituintes do seu entorno, pois a obra arquitetônica não deve ser indiferente ao ambiente em que se insere, para que não corra o risco de tornar-se “estranha”, chamando a atenção por um tempo limitado.
E isto não quer dizer que todo novo projeto deva seguir o mesmo caminho estético estabelecido por seus vizinhos, porque muitas vezes a monotonia de determinado local estimula na criação de uma arquitetura que, dentro de um raciocínio lógico, seja original.
Acima de tudo, acredito que devemos entender a forma como uma síntese do programa, da técnica construtiva e do lugar, que é obtida fundamentalmente por meio da ordem visual.
É evidente que a arquitetura possui um componente artístico bastante elevado. Porém, esta caracterização não se dá porque a obra causa espanto, mas sim porque apresenta uma perfeita coordenação entre as partes que a compõem e ao seu entorno.
Comparto da opinião do arquiteto e professor da UFRGS Edson Mahfuz, que afirma que a criação de formas inconseqüentes apenas auxilia no estabelecimento de uma arquitetura que se esgota nela mesma, não ensina, não educa e não tem descendência digna.
Autor: Rafael Spindler
O Arquiteto Rafael Spindler também é responsável pelo projeto racional, que incorpora alta tecnologia visando a sustentabilidade, o Residencial Piazza San Marco que estabelece um novo conceito de morar, onde, entre tantas outras coisas, a integração entre o passado e o presente determinam um ambiente inspirador.
Toda obra de arquitetura, de uma forma ou de outra tem impactos sobre o ambiente. Na escolha de materiais e processos construtivos são estabelecidas conseqüências quanto a métodos de extração dos seus componentes, aos mecanismos da sua transformação, a gastos de energia e emissões associadas, e posteriormente quanto a requisitos de manutenção, demolição, reciclagem. No entanto, raras vezes essas preocupações são consideradas por aqueles que promovem os edifícios ou pelos técnicos que os projetam.
O ambiente construído é um bem relativamente duradouro. Todas as decisões de projeto devem ser estabelecidas a partir de critérios globais, e não apenas visando a economia dos custos da construção.
A questão da energia é, de todos os critérios que envolvem uma obra, uma das mais importantes para a manutenção de uma boa qualidade de vida. A pressão exercida pelo preço dos combustíveis, as flutuações na oferta e as considerações ambientais que lhe estão associadas, faz com que este seja um tema merecedor de crescente atenção. Os edifícios consomem uma boa fatia da produção energética de cada país. Melhorar sua eficiência deve ser um dos principais objetivos do arquiteto.
Entretanto, um dos maiores problemas para que este tema tenha um avanço significativo, é a falsa impressão de que a adequação do desenho de um edifício à características que proporcionem uma melhor eficiência energética, geram um aumento significativo de custos de construção.
A Casa DT, projetada pelo arquiteto Jorge Graça Costa, situada em Oeiras, Portugal, é um exemplo interessante de um projeto que reflete na sua base muitas destas preocupações, pois demonstra de forma exemplar como a eficácia energética resulta não tanto da exibição de meios – tecnológicos ou materiais – mas da sua capacidade em responder racionalmente às muitas exigências que a vivência humana lhe coloca.
A partir de uma volumetria extremamente simples e compacta, a disposição dos espaços internos obedece a uma regra que visa fundamentalmente a utilização racional da energia natural. Desta forma, não surpreende que o pavimento superior esteja parcialmente projetado sobre o térreo, pois esta disposição permite o sombreamento do pavimento inferior sem interferir na luminosidade destes ambientes. Além disto, todas as fachadas do edifício foram concebidas a partir de um estudo minucioso da incidência do sol sobre o objeto, de forma a promover uma maior eficiência térmica aos espaços internos.
Por mais simples que possa parecer, o fundamental desta estratégia é que o resultado plástico do edifício não foi um mero acaso, ou uma simples busca por um formalismo artificial, mas surgiu da necessidade de prover conforto à edificação. Com extrema simplicidade, sentido de economia e racionalidade, a Casa DT é um exemplo de que a arquitetura pode e deve ser funcional, sustentável e, acima de tudo, bela.
Buscando levar mais “verde” e ar fresco para a vida entre quatro paredes nas grandes cidades, trazemos aqui algumas ideias de designers que propõem soluções ecológicas inusitadas para incorporar a natureza em ambientes domésticos e/ou corporativos. Confira:
Horta de teto:
Que tal ter um pequeno jardim pendurado no teto de casa? O designer José de la O criou uma luminária que funciona como uma horta. Apelidada de “Vicky”, a peça utiliza uma lâmpada especial que ajuda as plantas crescerem, tornando-se assim um recurso para o cultivo de alimentos em ambientes urbanos que têm pouco espaço. A base do terrário pode ser plantada com uma mistura de solo e musgo, e pode acomodar uma variedade de plantas vegetais de pequeno porte ou ervas aromáticas como alecrim, manjericão ou salsinha.
Dois em um:
Equipamentos de exercício não são nada decorativos, mas três designers franceses pretendem mudar isso com sua criação Green Wall Arceas. Quando fechado, o aparelho faz as vezes de uma parede móvel com encaixe para suas plantas favoritas. Mas quando aberto, vira uma verdadeira máquina de exercício multiuso, com puxadores e barras ao longo da estrutura que ajudam a alongar e fortalecer os músculos, além de um tapetinho de yoga para atividades no chão. Sem contar que é super discreto, ocupando pouquíssimo espaço no cômodo.
Lustre ecológico:
O designer Omer Arvel, da empresa canadense Bocci, é o criador deste lustre branco e moderno que une sofisticação com toque fresco dos componentes naturais. A luminária é feita de esferas de vidro com espaço para lâmpadas e também para a introdução de plantas rasteiras, que ficam penduradas delicadamente.
Ecossistema de escritório:
Pensando em algo que pudesse unir a funcionalidade de um item de escritório, com arte e também natureza, o designer de peças Deger Cengiz criou o Dino Desk Lamp. Trata-se de uma luminária de mesa com espaço que tanto pode servir para colocar canetas e lápis, ou, para acomodar uma muda de planta. O “Dino” do nome é uma alusão à criaturas pré-históricas – segundo seu criador, o pescoço da lâmpada lembra o de um dinossauro. Tem mais, a haste é flexível e ajustável a alturas variadas.
Morada verde:
Precisando de algumas plantas para sua parede? Esses bolsões verdes da designer Maruja Fuentesare montados a partir de materiais reciclados é uma das soluções mais descontraídas. O objetivo é criar a ilusão de que as plantas estão crescendo a partir da instalação na parede, o que dá a senação de que a natureza está integrada com o ambiente. Além do visual clean, a parede vegetada ajudar a purificar o ar de casa.
Mesa musgo:
Durante o Salão de Design de Milão, a dupla Alex Driver e Peralta Carlos apresentou um produto-conceito inovador chamado “Moss Table”, ou Mesa Musgo. O projeto baseia-se na biotecnologia fotovoltaica (BPV, na sigla em inglês) que aproveita o excedente de energia gerada no processo de conversão natural da luz realizado pelas plantas – a fotossíntese – para gerar energia. A base da mesa, onde ficam potinhos de musgos, conta com uma variedade de dispositivos BPV que captam a energia desperdiçada na fotossíntese e geram energia suficiente para abastecer um pequeno relógio digital.
Mesa-solo:
Ori Mishkal, um estudante de design de Jerusalém, resolveu trazer a natureza para dentro de casa de uma forma no mínimo divertida, invertendo a posição tradicional que as samambais ocupam. Ao invés de penduradas no teto ou na parede, elas foram incorporadas a uma mesa especial para ficar de ponta-cabeça. A criação chamada de “Mesa-Solo” serve apenas para decoração.
FONTE: casa.com.br
Esta semana um colega me perguntou o que eu achava a respeito do minimalismo, um conceito que normalmente é remetido a espaços ou lugares compostos por um mínimo de elementos construtivos.
Minha primeira reação foi comentar que, primeiro de tudo, devemos abandonar a idéia do minimalismo como estilo para considerá-lo como uma maneira de pensar em relação ao espaço, onde suas proporções, superfícies e o modo em que deixa passar a luz, resulte na expressão simples de um pensamento complexo.
Digo isto porque um dos grandes equívocos em relação aos espaços mínimos é que estes são geralmente associados a movimentos onde a renúncia constitui um aspecto essencial. Porém, o minimalismo nunca deve ser visto como uma arquitetura privativa, abnegada ou ausente, pois não é definida pelo que falta, mas sim pelo caráter acertado do que está presente. Em outras palavras, não se trata de estabelecer uma arquitetura de privação, mas sim de criar contextos idôneos para as coisas que importam no espaço, reduzindo os elementos de aparência para aquilo que é fundamental.
Geralmente, as pessoas tendem a centrar-se na idéia da renúncia como se, em certo modo, se tratasse somente de se desfazer dos móveis e pintar as paredes de branco. Em contrapartida para mim, a qualidade deste tipo de espaço não reside na negação, mas sim na total clareza visual, onde o olho, a mente e o corpo estão cômodos, sem nada que distraia o pensamento. É colocar ênfase na qualidade das experiências sensoriais, colocando sempre o indivíduo no centro.
Vivemos preocupados por idéias em relação ao futuro quando, em realidade, tentamos constantemente fazer com que o presente nos pareça sempre novo e atraente. Na arquitetura isto se traduz em contínuos programas de reformas, onde mudamos tudo ao mesmo tempo em que nada. Se o motivo do nosso interesse pelo futuro é o desejo de lograr um presente que nos satisfaça – no plano físico, visual e psicológico – é possível desenvolver formas perpetuamente interessantes, que existam a margem da influência da moda e do passar do tempo? Isto é o que, na minha opinião, a estética da simplicidade, com seu vasto potencial de riqueza e sensualidade, nos oferece.
Autor: Rafael Spindler
O Arquiteto Rafael Spindler também é responsável pelo projeto racional, que incorpora alta tecnologia visando a sustentabilidade, o Residencial Piazza San Marco que estabelece um novo conceito de morar, onde, entre tantas outras coisas, a integração entre o passado e o presente determinam um ambiente inspirador.
Esta bela casa para um casal contemporâneo minimalista faz uso do espaço negativo de forma esplêndida. A localização da casa no terrono torna o projeto de uma dramaticidade impar, pois é caracterizado por uma encosta íngreme e uma árvore de chá única. Sua localização permitiu o projeto de se tornar uma exploração em que encerra os rituais básicos da vida doméstica dentro de formas de construção contidas.
Preservar hoje, para ter sempre: é este uma das metas da construção do Piazza San Marco. Investindo na valorização das pessoas através da preservação da história e dos preceitos da sutentabilidade, os efeitos e consequencias da ecologia verde já começam a aparecer por aí. Com um projeto racional e com foco na Arquitetura Verde, o empreedimento visa garantir um ambiente para o melhor viver das pessoas.
Nos últimos anos, surgiram inúmeras maneiras de se praticar a sustentabilidade. Algumas pessoas já se conscientizaram de que o meio ambiente precisa ser respeitado e viraram adeptas da “Arquitetura Verde“: sinônimo de uma arquitetura que respeita a consciência ecológica. Podemos dizer que ela é a arquitetura deste nosso novo milênio. É educar quanto ao uso de placas de captação da energia solar, reutilização da água consumida, captação da agua da chuva para uso domiciliar e reciclagem do lixo.
Por sua vez, o conceito de “Arquitetura Verde” ou “Arquitetura Sustentável” consiste numa nova visão em relação à maneira de construir e reformar. Seu objetivo é minimizar o impacto dos edifícios para com a natureza, usando materiais, espaço e energia que respeitem o ambiente em que vivemos.
Apropriando-se do conceito de construir e reformar, a Casa Fischer – casarão eclético construído por volta de 1940 – que faz parte do empreendimento, está sendo totalmente reformada, preservando todo o estilo histórico da época. A Casa fará parte da área de lazer do Piazza San Marco. Além disso, os móveis do local serão feitos a partir das madeiras reaproveitadas das árvores retiradas do próprio terreno. Nada se perde, tudo se transforma!