San Marco é o sestiere mais central de Veneza. É neste sestiere que se situa a Praça de São Marcos, a Basílica, e o seu Campanário.
A Praça de São Marcos (em italiano: Piazza San Marco) é a única praça de Veneza, e o seu principal destino turístico, com permanente abundância de fotógrafos, turistas e pombos. Atribui-se a Napoleão Bonaparte, embora muito provavelmente o deva fazer-se a Alfred de Musset, a autoria do epíteto de le plus élégant salon d’Europe (o salão mais belo da Europa).
Também é um dos únicos grandes espaços urbanos numa cidade europeia onde as vozes das pessoas se impõem sobre os sons do tráfego motorizado, o qual está restrito aos canais da cidade.
História
A piazza foi iniciada no século IX como área pequena frente à Basílica de São Marcos original. Foi estendida para a sua forma e tamanho atuais em 1177, quando o Rio Batario, que a limitava a oeste, e um porto que tinha isolado o Palácio Ducal da praça, foram aterrados. A reestruturação foi realizada para o encontro do Papa Alexandre III com o Imperador Frederico Barba-Roxa.
A praça tem sido sempre o centro de Veneza. Foi o local onde se deram todos os importantes eventos da história da República de Veneza, e é a base do arcebispado desde o século XIX. Foi o foco de muitos festivais e é um lugar imensamente popular na Itália.
Foi pavimentada em finais do século XIII com ladrilhos em padrão de espinha, com linhas que permitiam organizar o mercado e as muito frequentes procissões cerimoniais. Em 1723 os ladrilhos foram substituídos por um desenho geométrico mais complexo, composto por pedra vulcânica escura com padrões geométricos em pedra branca, a cargo do arquiteto veneziano Andrea Tirali, e esta oportunidade foi aproveitada para levantar a praça em aproximadamente um metro.
Em 1890 o pavimento renovou-se devido ao desgaste seguindo um desenho similar ao de Tirali, mas eliminou-se as ovais e cortou-se a esquina ocidental para acomodar melhor a Ala Napoleónica no final da praça.
Edifícios
O espaço aberto está dominada pelo Basílica de São Marcos, o Palácio Ducal de Veneza e o Campanário da Basílica que se ergue a um lado da praça.
Os edifícios ao redor da praça são, em sentido inverso ao dos ponteiros do relógio desde o Grande Canal, o Palácio Ducal, a Basílica de São Marcos, a Torre do Relógio de São Marcos, a Antiga Procuradoria, a Ala Napoleônica, a Nova Procuradoria, o Campanário de São Marcos, a Logetta e a Biblioteca Marciana. Grande parte do piso térreo das Procuradorias é ocupado por cafés, incluindo o Caffè Florian e o Gran Caffè Quadri. O Museu Correr e o Museu de Arqueologia estão situados em alguns edifícios da praça. A Casa da Moeda fica atrás da Biblioteca Marciana na margem do Grande Canal. Estas últimas construções foram completadas durante a ocupação napoleónica, embora o campanário tenha sido reconstruído posteriormente.
Inundações.
Inundação de 2005.
A Praça de São Marcos é o lugar mais baixo de Veneza, e quando a água sobe no Mar Adriático por tempestades ou excesso de chuva é o primeiro sítio a inundar-se. A água drena diretamente para o Grande Canal, o que é ideal quando chove, mas quando a maré sobe (em italiano, diz-se acqua alta) tem o efeito inverso, e a água do canal escoa para a praça.
Campanile di San Marco
Construído em 1173 como farol para os navegantes, foi restaurado por Bartolomeo Bon no século XV. E após seu desmoronamento, veio completamente construído em 1902. Possui a fachada em mármore vermelho de Verona e auto relevos que ilustram alegorias da República do Leão.
Torre dell’Orologio (Torre do Relógio)
Situada também na Piazza di San Marco, a torre simboliza a sede dos poderes político e religioso. A Torre do Relógio, construída no final do século 15, exibe as fases da lua e os signos do zodíaco, representados em dourado e azul no grande relógio. Uma lenda conta que depois que os inventores do relógio terminaram a obra tiveram seus olhos arrancados para que não pudessem repetir esse projeto.
No alto está a figura do leão alado de San Marco, símbolo da cidade de Veneza.
Quando comecei arquitetura, fiquei encantada com a Bauhaus – é lógico que eu tinha uma tendência focada nas artes mais do que na própria arquitetura, pois naquela época eu conseguia “separar conhecimentos”- eles eram poucos e assim, fáceis de serem distinguidos.
“Criemos uma nova guilda de artesãos, sem as distinções de classe que erguem uma barreira de arrogância entre o artista e o artesão”, declara o arquiteto germânico Walter Adolf Gropius (1883 – 1969), quando inaugura a Bauhaus, em 1919. Criada com a fusão da Academia de Belas Artes com a Escola de Artes Aplicadas de Weimar, Alemanha, a nova escola de artes aplicadas e arquitetura traz na origem um traço destacado de seu perfil: a tentativa de articulação entre arte e artesanato. Ao ideal do artista artesão defendido por Gropius soma-se a defesa da complementaridade das diferentes artes sob a égide do design e da arquitetura. O termo bauhaus – haus, “casa”, bauen, “para construir” – permite flagrar o espírito que conduz o programa da escola: a idéia de que o aprendizado e o objetivo da arte ligam-se ao fazer artístico, o que evoca uma herança medieval de reintegração das artes e ofícios.”
Além disso, a arquitetura Bizantina, mais a Gótica me levavam a emoções incríveis – Tive um professor que nos impressionou com as construções do Egito, garantindo que ele mesmo havia vivido lá “em vidas passadas”
– Art Noveau foi o máximo para mim com aquelas formas orgânicas todas e, no cansaço delas, a Art Decó e a Arquitetura Moderna caracterizada por um forte discurso social e estético de renovação do ambiente de vida do homem contemporâneo. Esta forma de ver vem da idealização, fundação e evolução da escola alemã Bauhaus: dela saem os principais nomes desta arquitetura. A busca de uma nova sociedade, naturalmente moderna, era entendida como universal: desta maneira, a arquitetura influenciada pela Bauhaus se caracterizou como um algo considerado internacional (daí a corrente de pensamento associada a ela ser chamada de “international style”, título vindo de uma exposição promovida no MoMA de Nova Iorque).
Neste período de estudante de arquitetura, a juventude idealista e a paixão pelo ver e viver, me fizeram viajar pelo Brasil de automóvel – Conheci o Rio Grande do Sul inteiro e comecei a subida – No Paraná, em Curitiba, tive a oportunidade de conhecer a obra arquitetônica e toda a “engenharia de palco com os elevadores e etc…” do fabuloso Teatro Guaira, o que mudou o foco de minhas viagens – Ver obras de arquitetos virou meu principal motivo – Assim, acabei indo `a Brasília, Belo Horizonte… enfim, persegui as obras do nosso Oscar Niemeyer.
Dentro de minha faculdade, minha paixão nova, não ecoou com o mesmo tom!…
O mundo inteiro se curva, “assim como suas obras”, por ele. Nenhum Brasileiro foi tão distintamente estudado e valorizado fora do Brasil como ele e nenhum arquiteto do mundo coleciona tantas obras de valor – sei que muitos arquitetos “conseguem se formar” sem nunca ter ficado em frente à uma obra deste mestre – isso é lamentável!!!
Hoje vi uma homenagem à ele feita por Holandeses… linda!!! Em qualquer momento, em qualquer lugar, obrigada pela sua vida e obra – Feliz Aniversário de 100 anos, que você seja eterno. (Laci Todeschini – Arquitetura 1979)
Cada vez mais as pessoas buscam fazer construções que sejam ecologicamente corretas e com isso baixem o consume de energias que se esgotam. Hoje, ser correto com a natureza é, no minimo uma atutude decente. Vemos muitos projetos que vão desde um simples aproveitamento de águas até aqueles que conseguem inteirar-se completamente com a natureza. Vamos mostrar os que achamos interessantes.
Este projeto-piloto – projetado por Luca Lancini é um desenvolvimento de moradia isolada, com elevado valor arquitetônico e composição, com sistemas avançados de tecnologia.
O edifício utiliza sistemas diferentes para garantir um baixo impacto ambiental durante seu ciclo de vida: construção, utilização e possível reciclagem/reutilização. As principais características desta arquitetura de vanguarda são:
Materiais isolantes.
Sistemas de iluminação de alta eficiência.
Acúmulo de água da chuva.
Reciclagem de águas residuais para regar os espaços verdes.
Utilização de torneiras temporizadas mecânicas e eletrônicas.
O uso de aparelhos de alta eficiência.
Introdução uso dell’urinatoio doméstica.
Estrutura
O projeto piloto de Luca Lancini – o Fujy – é de tijolos individuais construídos com estruturas de isolamento termo-acústico em madeira certificada. Para os guindastes de construção têm sido usados motores a gasolina e novos materiais isolantes de baixo impacto ambiental.
Bioclimática
O projeto da vila, de acordo com os critérios de arquitetura bioclimática, permite explorar o clima da região, caracterizada por um clima continental, incentivando um grande conforto ao usuário, economia de energia considerável.
Inverno Bioclimático
Projeto bioclimático permite que você aproveite o calor do sol no inverno para aquecer o espaço através dos jardins de inverno localizada na fachada sul. O “efeito estufa” é com grelhadores elétricos e de automação nas janelas por sua vez, a temperatura da fria sala verão.
Verão Bioclimático
Durante as estações mais quentes, a casa é protegida pelos raios do sol e se refresca tomando vantagem de convenção natural e do pulso de ar frio proveniente da fachada norte.
O clima interno é confortável, onde todos os “conservatórios permitem aquecer ou refrescar os espaços.”
No inverno o ar quente que se acumula no interior é empurrado nos quartos e no verão é justamente o oposto.
Dependendo da abertura ou fechamento das duas grades localizadas na parede, chão e janelas no telhado, omorador pode escolher o calor ou frio que ele mais gosta. O uso de lâminas de proteção solar aumentam a liberação das varandas dos conservatórios bioclimáticos.
Isolamento seletivo
Moldura de alumínio com ruptura térmica, vidros duplos com filtros seletivos para controle solar e tratamento de auto-limpeza, segurança, isolamento. Os termo-acústicos das paredes de tijolos, gesso pré define a cobertura natural impermeável da parede de gesso, com papel reciclado e gesso, o isolamento de fibra de madeira e a Cobertura reutilizada e acabamentos interiores de madeira que dão à casa uma inércia no conforto térmico. Porta dupla entrada na fachada Norte.
Sistema de condicionamento de ar
Pré-aquecimento por convecção natural de jardins de inverno, piso radiante refrigeração / aquecimento com caldeira de condensação eletrônicos modulares, painéis solares, de intercâmbio de calor e arrefecido a gás propano. O controlo térmico de cada quarto inalambrico ajusta automaticamente a temperatura do solo irradiando de acordo com as exigências de cada espaço.
Poupança de água
Recolha de água da chuva para água não potável: máquina de lavar roupa, máquina de lavar louça, água e urina e irrigar os espaços verdes.
Mecanicamente e electronicamente cronometrado torneiras. Tratamento de água cinza e preto para irrigar as áreas verdes.
Design e funcionalidade
Uma área especial que lhe permite cozinhar fora olhando a paisagem, um sistema de coleta seletiva integrada no mobiliário, eletrodomésticos eficientes e torneiras eletrônicas, revestimentos que garantem a máxima higiene para a proposta da cozinha.
Sanitários adaptados e acesso para pessoas com deficiência temporária ou permanente. Nos banheiros, Fujy, propõe o uso de torneiras temporizadas, segurança dell’acceso / desligar luzes automáticas por meio de detectores de presença e da água da chuva para a sisterna recicladora de água para os sanitários. As telhas cerâmicas e mobiliário de vanguarda utiliza o quartzo como a máxima higiene garantida e formas modernas e acolhedoras.
Arranjo interior, segurança e conforto
Paredes, tetos de gesso seco com papel reciclado dentro de portas, plataformas externas e painéis de madeira com tintas naturais, piso em cerâmica e tampos de mesa em quartzo.
O sistema integrado de segurança com automação aplicada, o uso de vidro blindado, persianas elétricas de segurança oferecem proteção contra roubo, incêndio e inundações em todas as áreas da casa.
A luz natural é controlada em todas as áreas da casa para permitir o máximo conforto.
A utilização de obturadores automáticos de travamento com inclinação variável, em combinação com a instalação de vidro blindado permite ajustar o nível de luz dos espaços para se adequar ao estilo e desejo do morador.
1- Burj Khalifa
Descrição: Burj Dubai é o edifício mais alto do mundo, situando-se em incríveis 828 metros de altura (2717 pés) que se eleva acima de Dubai, Emirados Árabes Unidos. Inclui 160 andares e foi inaugurado oficialmente em 2010.
Esta foto do Burj Dubai é ajustada contra um céu azul e levada a uma certa distância para torná-la possível e incluir a estrutura gigante de cima para baixo.
2- Taipei 101
Descrição: O Taipei 101, ou o Centro Financeiro Taipei, como também é conhecido, foi o edifício mais alto do mundo a partir de 2004 a 2010. Localizado em Taipei, Taiwan atinge uma impressionante altura de 509 metros (1671 pés). A enorme torre é vista como um ícone da moderna Taiwan.
3- Shanghai World Financial Center
Descrição; O Shanghai World Financial Center na China é um dos edifícios mais altos do mundo. Construído em 2008, chega a 492 metros (1614 pés) de altura e contém 101 andares. O arranha-céu é usado para uma série de serviços, desde shoppings, até hotéis, escritórios e salas de conferências. Esta imagem mostra o edifício subindo para o céu noite nublada.
4- International Commerce Centre
Descrição: O International Commerce Centre é um arranha-céu enorme em Hong Kong. Um dos edifícios mais altos do mundo, situa-se em 483 metros de altura (1584 pés). Possui 118 andares e pode ser visto em fase de conclusão nesta foto.
5- Petronas Towers
Descrição: Esta foto é tirada do chão olhando para as impressionantes Torres Petronas em Kuala Lumpur, na Malásia. Os edifícios gêmeos foram uma vez os mais altos no mundo, mas ainda permanecem entre os mais altos. Eles chegam a incríveis 452 metros (1483 pés) de altura e possuem 88 andares.
6- Nanjing Groenlândia Financial Center
Descrição: Localizado em Nanjing, China, Nanjing Groenlândia Financial Center é um dos edifícios mais altos do mundo. O arranha-céu imponente atinge 450 metros (1476 pés) no ar e contém 89 andares.
7- Willis Tower
Descrição: Anteriormente conhecido como Sears Tower, a Torre Willis foi o edifício mais alto do mundo quando foi concluída em 1973. Desde então, perdeu esse título, mas a 442 metros de altura (1451 pés) de altura, ainda é um edifício impressionante de altura. Localizado em Chicago, EUA, a Torre Willis possui 108 andares.
8- Guangzhou West Tower
Descrição: O Guangzhou West Tower, em Guangzhou, China é um dos edifícios mais altos do mundo. Ele mede incríveis 440 metros de altura (1444 pés) e possui 103 andares. Esta foto mostra a torre em 2008, aproximando-se da data da sua conclusão final.
9- Trump Hotel Chicago
Descrição: O Trump International Hotel and Tower é um dos edifícios mais altos do mundo. Este arranha-céu localizado em Chicago, EUA, atinge uma altura impressionante de 423 metros (1389 pés) e possui 96 andares. Em um fato interessante lado, o vencedor da série aprendiz original foi dada a tarefa de supervisionar o desenvolvimento da torre, que foi concluída em 2009. Esta foto mostra a torre se aproximando de sua data de conclusão.
10- Jin Mao Tower
Descrição: Esta é uma foto do Jin Mao Tower em Xangai, na China. O arranha-céu em massa é um dos edifícios mais altos do mundo, com 88 andares. Inaugurado em 1998, situa-se 421 metros de altura (1380 pés). A imagem é tomada a partir do solo e analisa-se para eles céu como a torre sobe acima.
Confira nossos fatos interessantes de construção, que apresentam uma variedade de edifícios e arranha-céus famosos de todo o mundo.
Entenda o que faz com que essas estruturas especiais, sejam tão interessantes e desfrute de uma série de curiosidades.
O arranha-céu palavra originalmente se referia a um tipo de vela em um veleiro.
Um arranha-céu é mantido unido por um esqueleto de aço de colunas verticais, vigas mestras horizontais e vigas muitas vezes diagonais de apoio extra. Esta estrutura distribui o peso imenso de uma maneira que assegura a integridade e segurança do edifício.
Trabalhos de restauro de 1990 a 2001 levou a Torre Inclinada de Pisa para trás de volta para um ângulo de 4 graus depois de ter sido previamente inclinado em um ângulo de 5,5 graus – isso para manter a integridade da mesma.
Os telhados da Sydney Opera House são cobertos por um total de 1.056.006 telhas.
O Coliseu, em Roma, Itália, é um anfiteatro elíptico que foi concluído em 80 DC. Ele permitia que entrassem em torno de 50000 espectadores e foi usado para uma variedade de eventos, incluindo gladiadores, caçadas de animais e dramas baseados na mitologia.
Cerca de 20.000 trabalhadores ajudaram a construir o Taj Mahal, um mausoléu famoso e marco em Agra, na Índia, que atrai milhões de visitantes por ano. Foi feito como uma prova de amor de um nobre para sua amada.
O edifício no mundo, que possui o maior escritório de dimensão pelo seu chão é o Pentágono, na Virgínia, EUA, com mais da metade do seu tamanho 6500000 quadrados (604 mil metros quadrados) Área utilizado como escritórios.
O Empire State Building em Nova York foi o primeiro edifício a ter mais de 100 andares e foi o edifício mais alto do mundo de 1931 até 1972.
O Edifício Chrysler em Nova York foi construído em uma época em que havia um forte desejo em todos, de construir “o arranha-céu mais alto do mundo”, antes de ser ultrapassado pelo Empire State Building, o Edifício Chrysler foi mais alto do mundo por cerca de 11 meses. Durante a construção, pisos estavam sendo concluídos em um período de quatro escalonamento por semana. Apesar da pressa, não há registro relevante de trabalhadores que morreram durante sua construção.
A Petronas Towers em Kuala Lumpur, na Malásia, são mais altas do mundo. Os edifícios gêmeos, de pé a uma altura de 452 metros (1483 pés).
O Burj Dubai em Dubai, Emirados Árabes, é o edifício mais alto do mundo. Ela atinge incríveis 828 metros (2717 pés) de altura.
Prédios altos precisam elevadores rápidos, os desenvolvimentos recentes têm levado a elevadores que podem viajar até, às vezes mais, de 1000 metros por minuto (3280 pés por minuto).
“O tema da sustentabilidade parece ter realmente entrado na “moda” dos arquitetos contemporâneos, vide a proliferação de projetos intitulados “verdes”. Mas será que todas estas obras são realmente sustentáveis, ou é apenas mais um rótulo determinado pela banalização comercial de um tema tão importante.
Toda obra de arquitetura, de uma forma ou de outra tem impactos sobre o meio ambiente do nosso planeta. Ao escolhermos materiais e processos construtivos, estamos elegendo ações que irão estabelecer conseqüências ao entorno construído, e estas conseqüências podem ser benéficas ou não.
Um edifício sustentável não é aquele que apenas capta água da chuva, ou utiliza aquecimento solar no sistema de água. A sustentabilidade deve ser tratada de forma mais profunda, abrangendo todas etapas da construção de um edifício, ou seja, deve ser uma decisão de projeto extremamente ampla.
Ao definir os revestimentos de determinado edifício, por exemplo, o arquiteto deveria conhecer de forma profunda cada material que está sendo empregado na obra. Estes elementos são geralmente extraídos da natureza, sofrendo transformações para se adequarem a determinada função. Isto gera gastos de energia e emissões associadas que muitas vezes são prejudiciais ao meio ambiente, sem contar no desconhecimento quanto a requisitos de manutenção, demolição e reciclagem do produto.
O que quero dizer com isso é que todas as decisões de projeto deveriam ser estabelecidas a partir de critérios globais, e não apenas visando a estética do artefato arquitetônico.
A questão da energia é, de todos os critérios que envolvem uma obra, uma das mais importantes para a manutenção de uma boa qualidade de vida. A atual escassez dos recursos naturais do planeta faz com que este seja um tema merecedor de crescente atenção. Os edifícios consomem uma boa fatia da produção energética de cada país. Melhorar sua eficiência deve ser um dos principais objetivos do arquiteto.
Entretanto, um dos maiores problemas para que este tema tenha um avanço significativo, é a falsa impressão de que a adequação do desenho de um edifício à características que proporcionem uma melhor eficiência energética, geram um aumento significativo de custos de construção.
Pelo contrário, através de simples estratégias de projeto, é possível estabelecer um objeto volumetricamente simples e funcionalmente eficaz, onde a disposição dos espaços obedece a uma regra que visa fundamentalmente a utilização racional da energia natural.
Por mais lógico que possa parecer, um projeto de arquitetura deve resultar de ações que visem a manutenção e o reaproveitamento dos recursos naturais do planeta, auxiliando de forma contundente na construção de um ambiente que se sustente de forma plena.”
Uma igreja de papelão, desenhada pelo arquiteto japonês Shigeru Ban será construída em substituição à uma catedral de 131 anos destruída por terremoto em Christchurch pela Igreja Anglicana da Nova Zelândia. O prédio é temporário enquanto se trabalha em projeto permanente. A catedral da era vitoriana, de estilo gótico, dominava a praça central da cidade.
“A Catedral de Transição é um símbolo de esperança para o futuro desta cidade, além de ser sustentável e acessível”, disse o porta-voz Richard Gray, e será composta de tubos de papelão, vigas de madeira, aço estrutural e um bloco de concreto, e deve durar mais de 20 anos. A expectativa é de que seja concluída a tempo para as missas de Natal em dezembro.
Segundo o arquiteto paraguaio Solano Benítez, um projeto de arquitetura sustentável depende sempre do ponto de vista do arquiteto, pois os elementos e materiais sustentáveis precisam de criterioso processamento dos profissionais. Segundo ele, uma arquitetura que busca seguir a preservação ambienteal é “uma imaginação que vai servir de suporte para as próximas cidades, para um próximo tempo”.
Benítez esteve em São Paulo para o lançamento de livro sobre o seu trabalho e durante palestra discutiu um projeto de habitação e ocupação para uma comunidade de camponeses em um terreno paraguaio localizado a 15 km da fronteira com o Brasil, quando foram considerados não apenas o conhecimento e os costumes da população local, mas também os elementos naturais do ambiente.
No evento foi relatada ainda outra proposta do escritório de Benítez, da arquiteta Glória Cabral, que analisou como se daria uma conexão entre a cidade de Assunção e um terreno no lado oposto do Rio Paraguai. A arquiteta detalhou de forma avançada como seriam a instalação de um porto no rio e a construção de um sistema de transporte coletivo conhecido como Maglev (Magnetic Levitation).
Uma das futuras atrações da cidade coreana de Busan é o World Business Center Solomon que terá 550 metros de altura. Composto de três torres independentes, ele é sustentado sobre uma área única, concebida para ser um centro comercial. Esta será uma das edificações mais altas da Ásia.
Dentro de um clima de integração da natureza, o Nest Rest é inspirado em um ninho gigante concebida em design e materiais orgânicos. A proposta é um projeto dos designers Daniel Pouzet e Fred Frety para a empresa alemã Dedon, tem 2m de diâmetro por 2,60m de altura e é totalmente feita de materiais recicláveis, não-tóxicos e resistentes à água. Pode ser pendurado em uma varanda, em uma árvore ou até mesmo em repouso sobre o chão. Quando suspenso, o vento sopra e ele balança levemente ampliando a sensação de flutuar no ar.