Para animar e deixar com o seu jeito de ser, quadros combinam perfeitamente com ambientes modernos e podem ser uma meneira simples de mostrar seu estilo. Você pode conferir maneiras de arranjar quadros na parede e combiná-los com tapetes, pratos e bandejas.
O colorido traz alegria. Neste apartamento, o arquiteto Gustavo Calazans montou a sala de jantar com móveis que o casal de moradores trouxe na mudança. “A mesa e as cadeiras Tulipa são clássicas e fáceis de combinar. Sugeri mesclá-las a duas cadeiras coloridas, que estavam na cozinha”, conta. A tapeçaria venezuelana, presente da mãe do proprietário, alegrou a parede, na qual pranchões laqueados compõem o aparador.
A parede de tijolos pintados de branco serve como moldura para a coleção de arte da moradora, que inclui nomes como Adriana Varejão e Rosângela Rennó. Tela de caveira de Marcelo Catalano. O neon é inspirado na obra da artista Jenny Holzer. Sofás da Novo Ambiente compõem o estar.
Nesta sala de estar, a estante de linhas retas, feita de freijó lavado foi projetada sob medida para guardar os livros e emoldurar o quadro do artista plástico Claudio Kuperman – o destaque do ambiente.
Neste espaço, o destaque é para a composição de quadros – todos eles emoldurados por Mara Molduras para formar o arranjo na parede. O banquinho mais alto foi desenhado pelo mestre Sergio Rodrigues. O abajur é da Bertolucci e o tapete, da Botteh.
Neste quarto, a composição de quadros na parede revela as referências culturais do morador. Coloridos e com diferentes tamanhos, a composição na parede também admite outros acessórios e deixa a parede da cabeceira ainda mais descolada.
Neste canto de refeições, sobressaem os pratos coloridos criados pela designer italiana Paola Navone. Eles substituem os quadros nesta composição e são fixados em um painel de freijó lavado.
Focada na vida rápida e descontraída dos casais modernos, este espaço da arquiteta Francisca Reis é uma garagem com cara de loft. “Aqui, os moradores guardam o carro no mesmo lugar em que recebem os amigos”, explica. O extenso móvel de nogueira expõe nas prateleiras objetos decorativos, enquanto os itens de mecânica se escondem nas partes fechadas. Para aguentar o tráfego do ambiente, piso de madeira de demolição. Fotos na parede de Beto Riginik.
Por que não usar quadros no banheiro? Neste ambiente, as plaquinhas de madeira com imagens de mulheres nuas são da década de 20 e foram garimpadas em uma das andanças da moradora em busca de matéria-prima para reciclar. Têm a mesma origem as pequenas molduras de bronze, que foram pintadas de branco e ganharam espelhos. (Fonte: Casa.abril.com.br)
A historiografia recente mostra que o desenvolvimento da arquitetura no Brasil está estruturado basicamente a partir da importação sistemática de um repertório de projetos construídos no hemisfério norte. Esta característica faz com que o mercado gere uma constante expectativa em relação à produção estrangeira, com o objetivo de obter uma coleção de modelos para a produção nacional.
Então fica a questão: Ao copiarmos estes exemplos, obteríamos o mesmo sucesso encontrado com os edifícios dos países Europeus?
É evidente que não. E isto pode ser explicado simplesmente pelo fato de que cada elemento proposto é o resultados de profundas e específicas reflexões ante os problemas encontrados apenas no lugar em que foram projetados. Ao reproduzir estes objetos em condições distintas, estaremos desrespeitando as características de cada cidade, criando uma arquitetura artificial e sem nenhum vínculo com o lugar.
Isto não quer dizer que não devemos analisar o que se concebe fora de nosso país, mas sim, que tenhamos uma grande capacidade de discernimento perante o mercado internacional, de modo a reinterpretar os resultados de acordo com as necessidades de nosso território.
É importante entender que o objetivo da arquitetura não é a busca pelo inovador ou o insólito. Estas características geralmente resultam em edificações confusas, que somente alimentam o caos contemporâneo encontrado nas cidades brasileiras.
Buscar inspiração em outras arquiteturas não deve resultar na cópia da mesma, mas sim, na eleição dos critérios que obtiveram êxito neste contexto, tomando-os como base para a criação de novos edifícios.
Antes de copiarmos a forma, devemos reproduzir os princípios.
Um excelente exemplo de reinterpretação é o projeto do MASP de autoria da arquiteta italiana radicada no Brasil, Lina Bo Bardi. Sua estrutura formal, resultado da exteriorização dos elementos de apoio em benefício da criação de um espaço interno totalmente livre, pode muito bem ter sido derivado do projeto do Crown Hall para a cidade de Chicago, uma das obras primas do arquiteto alemão radicado nos EUA, Mies van der Rohe.
Autor: Rafael Spindler
O Arquiteto Rafael Spindler também é responsável pelo projeto racional, que incorpora alta tecnologia visando a sustentabilidade, o Residencial Piazza San Marco que estabelece um novo conceito de morar, onde, entre tantas outras coisas, a integração entre o passado e o presente determinam um ambiente inspirador.
Quando falamos em Patrimônio Cultural estamos nos referindo ao conjunto de todos os bens, materiais ou imateriais, que pelo seu valor próprio devam ser considerados de interesse relevante para a permanência e a identidade da cultura de um povo. Neste sentido, poderíamos afirmar que o Patrimônio Cultural é de fundamental importância para a memória, a identidade e a criatividade dos povos e a riqueza das culturas. É a nossa herança do passado, com que vivemos hoje e que passaremos as próximas gerações.
A política da preservação do patrimônio cultural no Brasil tem percorrido um caminho crescentemente integrador das iniciativas públicas e particulares. Talvez lento, sob determinados pontos de vista, este processo apresenta tendências de desenvolvimento particularmente peculiar em determinados aspectos, diante de um progressivo movimento de educação e de conscientização das comunidades.
Neste sentido, verificamos algumas ações específicas que buscam, acima de tudo, orientar a sociedade em relação a importância e relevância dos recursos históricos e arquitetônicos como expressão de experiências e valores do passado, contribuindo para a construção de um senso de identidade e significado ligado a História do lugar.
E isto é fundamental na medida em que o desinteresse da grande maioria dos proprietários de imóveis passivos de tombamento, ou mesmo aqueles já tombados, pode ser explicado, sobretudo, pelo desconhecimento a respeito deste instrumento de proteção. O tombamento tem que ser visto com uma maior flexibilidade, pois não é mais, e nem pode ser entendido, como um instrumento que “congela” o imóvel, ou seja, uma vez tombado nada mais pode ser feito nele. É fundamental compreender que os imóveis tombados podem e devem ser alvo de intervenções, desde que se submetam seus projetos à avaliação dos órgãos de preservação.
A constituição de uma zona de preservação muitas vezes revaloriza bens que se encontram deteriorados, zelando por outros valores que não apenas os do mercado, mas também culturais, artísticos e históricos.
Reconhecer o valor do Patrimônio Cultural da cidade é uma responsabilidade do planejamento municipal que, através da implementação de uma política cultural específica e concreta, com a co-participação das comunidades, estimula o interesse histórico sobre o meio urbano de forma a contribuir de maneira fundamental na construção da memória cultural.
Em 2007 e 2008 aconteceram dois “Fóruns Pró-Patrimônio Cultural ASAEC”.
O primeiro foi com a temática “Possibilidades para o futuro da cidade”, o Fórum tem como objetivos ampliar os conhecimentos e a discussão de arquitetos e engenheiros em torno das questões do patrimônio cultural, especialmente o Patrimônio Edificado, além de atribuir significado às ações de preservação do Patrimônio Cultural e de sua gestão, entendendo os recursos históricos e arquitetônicos da região como expressão de experiências e valores do passado, contribuindo para a construção de um senso de identidade e significado ligado a História do local. O segundo focou o “Valorizar do Centro Histórico de Novo Hamburgo”e trouxe o Arquiteto Marcelo Ferraz, do escritório Brasil Arquitetura, além de diversos palestrantes para tratar da temática.
A preservação do Patrimônio Cultural não deve ser visto como uma estagnação urbana, mas sim como uma ferramenta de integração entre o passado, o presente e o futuro.
Autor: Rafael Spindler
O Arquiteto Rafael Spindler também é responsável pelo projeto racional, que incorpora alta tecnologia visando a sustentabilidade, o Residencial Piazza San Marco que estabelece um novo conceito de morar, onde, entre tantas outras coisas, a integração entre o passado e o presente determinam um ambiente inspirador.
Hoje em dia, o mundo vive e respira todos os preceitos da sustentabilidade. Nesta verdadeira “geração dos reciclados” a nível global, nada melhor do que unir criatividade com a conscientização para com o meio ambiente. Uma bela ideia do que fazer com certos objetos que não utilizamos mais é usar a técnica da “reciclagem criativa”, reaproveitando-os com muito bom gosto em seus ambientes. Confira algumas dicas:
Uma jardim simples e aconchegante. Está é, sem dúvidas, a melhor definição para um jardim de inverno, que tem se tornado cada vez mais importante no interior das casa.
Partindo do objetivo de se concentrar plantas de diferentes espécies em um pequeno espaço – de modo que as condições de sobrevivência delas sejam semelhantes – ele configura uma das melhores opções para a decoração de sua casa ou apartamento.
Ideal para quando a residência não possui espaço externo suficiente para construir um local para flores, árvores e folhagens, o jardim de inverno acaba sendo a melhor solução por se tratar de um ambiente moderno, compacto e que combina perfeitamente com o estilo contemporâneo. Com charme, elegância e personalidade, o jardim de inverno cumpre o seu papel ao proporcionar conforto aos moradores. Para maximizar a sua área, a dica é ocupar o espaço com plantas suspensas, com árvores pequenas plantadas em vasos e outros elementos que contribuam com a montagem do paisagismo.O jardim montado dentro de casa pode ou não seguir o mesmo estilo de decoração que predomina no restante da residência. Se o ambiente reservado ao jardim tiver um tamanho médio, vale apostar em alguns móveis que favoreçam o relaxamento dos moradores que se refugiam no jardim, tais como bancos, namoradeiras ou espreguiçadeiras. Para aumentar a sensação de aconchego no jardim de inverno, é importante investir nos detalhes. A iluminação da área, por exemplo, pode ser trabalhada com lâmpadas mornas. Pedregulhos, esculturas de jardim ou mesmo uma cascata artificial completam a estética.
As construções modernas apresentam o jardim de inverno como uma divisão da casa, ou seja, um espaço sem cobertura e fechado normalmente com uma porta de vidro para que as pessoas possam contemplar as plantas. A ausência de teto serve para melhorar o acesso à chuva e ao sol. Quando a casa não apresenta área própria para jardim de inverno, é possível criar adaptações. Por exemplo, a área embaixo da escada ou um cantinho vazio dentro da residência pode se transformar em um belo jardim, com uma quantidade de plantas proporcional ao espaço e sem interferir na circulação dos moradores.
Vale lembrar que certas plantas revelam-se mais apropriadas para o cultivo no jardim de inverno, como é o caso das dracenas, begônias, lírios da paz, singônios e palmeiras de interiores. Todas estas espécies são resistentes e permitem belíssimas combinações no jardim.
Aposte na beleza natural das plantas e lmbre-se de que todas elas precisam de regas, podas, adubo e luz, podendo ainda exigir sombra, sol pleno ou meia sombra para um crescimento saudável. Assim, você terá todas as condições para que o jardim permaneça bonito, alegre e bem cuidado… Sempre!
Com foco em reutilizar materiais, a moda não fica de fora. A estudante de arquitetura da Universidade de Kingston, em Londres, Stefanie Nieuwenhuys encontrou inspiração em peças que para alguns era apenas lixo, o que resultou em uma ideia de negócio criativo.
Pedaços de madeira Nieuwenhuys lembram uma “bolsa de pele de cobra de segunda mão”. Assim, resultou na produção de uma coleção inteiramente feito de contraplacado descartado. Em declaração à imprensa, ela diz, “A coleção, composta de madeira reciclada, é sustentável e durável: peças que falam tanto de moda para a frente e a consciência ambiental”.
Estas peças de corte a laser foram mergulhados em tecido para dar a ilusão de escamas de répteis. Corsets, vestidos de noite e calças estão incluídos na coleção. A ausência de corantes artificiais ou over-the-top estilo lhe dá uma estética cru. Este exemplo brilhante de artesanato merece um olhar mais atento.
A mansão que Gisele Bündchen estava construindo em Brentwood, na Califórnia, finalmente ficou pronta, após 36 meses de obras. Segundo a agência “X17”, a “casinha” da top está avaliada em US$ 40 milhões (cerca de R$ 74 milhões) e faz a linha ecologicamente correta – na foto abaixo é possível ver vários painéis solares. Gisele já se mudou para o novo lar com o marido, o jogador de futebol americano Tom Brady, e o filho, Benjamin. Não vai faltar espaço para a família: a mansão tem oito quartos, garagem para seis carros, adega, elevador, piscina e até uma área de treino para Brady. (Fonte: EGO Notícias)
O final da Olímpiada de Londres 2012 foi uma festa muito bonita e dentro do esperado, tudo muito bem finalizado e alinhado. Assim, Londres encerrou sua maratona dos Jogos Olímpicos de 2012. Homenageou ícones de sua cultura, relembrando desde fenômenos da música britânica até autores consagrados da sua literatura. O show durou cerca de três horas, com música e luz.
Pode-se dizer que o encerramento foi dividido em três atos, no Estádio Olímpico de Stratford.
O show de encerramento teve início às 17h – diga-se de passagem, em ponto, mostrando uma cena bem típica para os londrinos: a hora do rush. O estádio foi tomado por um trânsito com motocicletas, bicicletas, carros, pedestres apressados e os famosos táxis pretos da cidade. E foi por meio dos carros que as atrações musicais começaram a chegar para a festa.
Podemos seguir uma linha do show para o primeiro ato:
– Começou com o show de Emili Sande, seguiu com a banda Madness. A seguir, Pet Shop Boys Chris Lowe e Neil Tennant cantaram West End Girls, seguidos pelos garotos do One Direction e do grupo percussionista Stomp. Interpretou o tema Waterloo Sunset, como uma declaração de amor para Londres, o roqueiro Ray Davies. – Homenagem a William Shakespeare e Charles Dickens com trechos de suas obras sendo mostradas no campo do estádio.
No Segundo ato o Desfile dos atletas:
Quando entravam os porta-bandeiras das 204 delegações ouvia-se o som da Orquestra Sinfônica de Londres, seguido da apresentação de David Arnold.
Na Sequencia de shows, Bohemian Rhapsody, do Queen, e Imagine, do The Bealtes, foram interpretadas pela orquestra e por um coral de crianças. A imagem do rosto de John Lennon foi formada no centro do estádio por meio de uma coreografia.
George Michael surgiu cantando seu antigo hit Freedom ’90 e o novo single White Light. Kaiser Chiefs chegaram de moto para cantar Pinball Wizard, do The Who. Projeções mostraram fotos da David Bowie no palco, acompanhadas pelos hits do artista. Ao som de Fashion, Kate Moss, Lily Cole, Naomi Campbell, Rosie Huntington-Whiteley e outras modelos desfilaram no estádio para celebrar a moda britânica.
Annie Lennox apareceu em um barco pirata e trouxe com ela uma mistura de performances circenses com Rock’n’Roll, ao som de Little Bird. Ed Sheeran cantou o clássico Wish You Were Here, do Pink Floyd. O humorista Russell Brand, ex-marido da cantora Katy Perry, entrou em cima de um ônibus colorido e cantou Pure Imagination.
O DJ Fatboy Slim apareceu para colocar música eletrônica no encerramento. Jessie J cantou em cima de um Rolls Royce sua Price Tag, seguida pela apresentação do rapper Tinie Tempah e Taio Cruz . Os três se juntaram no palco depois para homenagear os Bee Gees.
E finalmente as Spice Girls – Mel B, Geri Halliwell, Mel C, Victoria Beckham e Emma Bunton – fizeram sua performance tão aguardada. Em cima de carros coloridos, as cantoras, que se reuniram especialmente para o evento, performaram Wannabe e Spice Up Your Life.
Quem cantou Wonderwall foi Liam Gallagher, do Oasis. Então, foi a vez do humorista Eric Idle, do grupo humorístico Monty Python, fazer uma apresentação divertida para mostrar que é preciso sempre pensar positivo.
O grupo Muse cantou o hino dos jogos, Survival. A cantora Jessie J voltou para encerrar as apresentações musicais ao lado do guitarrista do Queen Brian May . A dupla empolgou o público com We Will Rock You, logo após de mostrarem projeções de Freddie Mercury.
Olimpíadas de Londres 2012!
Antes de apagar a pira, o Estádio Olímpico de Stratford recebeu o carnaval carioca para marcar a entrega do bastão olímpico ao prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes. As bandeiras da Grécia, da Grã-Bretanha e do Brasil foram hasteadas ao centro do estádio.
O cineasta Cao Hamburguer e Daniela Thomas dirigiram a parte brasileira do encerramento, que teve shows de Marisa Monte, que surgiu como Iemanjá, Seu Jorge e do rap BNegão. A performance aconteceu em meio ao calçadão de Copacabana e com muito samba. A modelo Alessandra Ambrosio levou a beleza das mulheres brasileiras, enquanto Pelé, Robert Scheid e Maurren Maggi representaram os esportistas do País. Antes de encerrar a noite, Londres se despediu com os shows de Take That e The Who.
A capital da Inglaterra também se despediu do bastão olímpico, que foi entregue ao prefeito carioca Eduardo Paes, representante do Rio de Janeiro, que será a cidade anfitriã dos Jogos de 2016. Marisa monte representou a Iemanja.
Sempre, a mãe é lembrada por ser “aquela mulher que gerou” que cuidou de você, que passou as suas noites sem dormir… e assim segue uma infinidade de funções de quem se habilita a gerar um novo ser.
Ótimo, sabemos quem é a mãe e todos os seus predicados a partir de sua opção de gerar.
E o Pai?? Onde fica este Ser, necessário para a geração de um filho?? Posso garantir, que PAI – é aquele cara extraordinário, que não tem as dores do parto, pela sua herança genética, mas que assume um papel de ir além dos cuidados de amamentar e concluir a formação física da criança… Ele é o cara que vai dar o rumo à vida dos filhos. Ele tem o poder de NORTEAR, permitir que o caminho seja digno, forte, com princípios, amor e dedicação.
À todos esses PAIS DE VERDADE! nosso especial carinho… Que suas mentes se iluminem para que possam dar aos filhos caminhos claros.
Seul, a capital da Coreia do Sul, ganhou no mês passado um ponto turístico que vale por quatro. O presente veio na forma de um prédio-instalação concebido pelo escritório do estrelado arquiteto holandês Rem Koolhaas a pedido da grife italiana Prada. Chamado de Transformer, ele é um cubo com lados de 20 metros cujas faces têm quatro formas distintas: um círculo, uma cruz, um hexágono e um retângulo. A estrutura, que fica nos jardins do Palácio de Gyeonghui, foi pensada para abrigar exposições, mostras e desfiles. Para muitos, a forma improvável – são 180 toneladas de aço recobertas por tecido branco – já chamaria atenção suficiente. Não para Koolhaas. Ele instalou dois enormes guindastes que giram o cubo, trocando piso por parede e parede por teto em intervalos de cerca de um mês, de acordo com o uso do espaço interno. “Obras ícones como essa são fundamentais em grandes cidades”, diz Issao Minami, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP).
TRANSFORMER – Cada lado tem uma forma: retângulo, hexágono, cruz e círculo (abaixo)
“Elas quebram a lógica da arquitetura genérica, que pasteuriza as metrópoles.”
Até 26 de junho a base do Transformer será o hexágono. Na área desse hexágono ficará aberta ao público a exposição “Waist Down” (Da cintura para baixo), que reúne saias criadas por Miuccia Prada. As peças, dispostas em mostruários que rodam velozmente e em manequins pendurados na estrutura de aço, provam que, no espaço, o experimentalismo é a palavra de ordem.
Instalação O cubo tem quatro faces que se movem com guindaste
O espírito inovador permanece depois do primeiro giro do cubo, marcado para 27 de junho. Nesse segundo momento, com o retângulo como base, o Transformer vira um cinema que receberá uma mostra de filmes escolhidos pelo diretor mexicano Alejandro Iñarritu – responsável por produções como “Babel” e “21 Gramas”. Os outros dois giros, que farão da cruz e do círculo a base do cubo, vão criar espaços para uma exposição de arte e um desfile de moda. “O prédio se recria para continuar como referência visual da cidade”, explica Minami. Para ele, Koolhaas, que ganhou o Pritzker em 2000, considerado o Oscar da arquitetura, é um mestre na criação de ícones. “Foi assim com a Casa da Música, em Portugal, e com a Biblioteca Central de Seattle, nos EUA.” Pelo visto, continuará assim com o Transformer. (Fonte: Isto é – Comportamento – N° Edição: 2065)