Mais de um milhão de pessoas receberam 2013 em grande estilo na Times Square, em Nova York, onde nem o frio nem as fortes medidas de segurança foram um obstáculo para a festa.
A famosa bola luminosa desceu, como manda a tradição, pelo poste situado no alto do edifício número 1 da Times Square quando o prefeito, Michael Bloomberg, acionou o dispositivo acompanhado das Rockettes, as dançarinas do Radio City Music Hall.
Enquanto isso, os presentes faziam a contagem regressiva para a chegada de 2013, que foi recebido com uma chuva de confetes e com as canções Auld Lang Syne e – é claro – New York, New York. Como acompanhamento, o Empire State Building, o arranha-céu que simboliza a cidade, foi iluminado com cores natalinas.
A celebração, uma das mais famosas em todo o mundo, contou com apresentações de vários artistas, entre elas a cantora americana Taylor Swift e o sul-coreano Psy.
Para “compensar” o suposto mau agouro proveniente do número 13, a bola da Times Square, com mais de cinco toneladas, desceu por um poste de 40 metros de altura enfeitada com 13 multiculturais amuletos de boa sorte.
A festa envolveu um grande esquema de segurança, que contou com detectores de explosivos e radioatividade em cada uma das 16 entradas da Times Square, onde não se pôde entrar com mochilas ou bebidas alcoólicas.
Mais de 500 câmeras e vários helicópteros controlaram a zona da praça e, além disso, estavam a postos grupos especiais da Polícia antiterrorismo prontos para enfrentar eventuais ataques biológicos ou químicos.
Quando projetamos determinada obra, por mais complexa que seja, todos os detalhes devem ser considerados para que o resultado absorva de maneira eficiente as mais variadas interferências realizadas pelo homem.
Ao imaginarmos um edifício residencial, por exemplo, além dos materiais e das técnicas construtivas a serem empregados em sua materialização, os arquitetos devem ter certeza que os espaços criados acomodem distintas disposições internas, pois a arquitetura de qualidade não se restringe apenas à edificação, mas na composição harmoniosa com os demais elementos que conformam seus espaços.
Neste sentido, um dos principais elementos que, em conjunto com as edificações estabelecem a beleza de uma obra, é o seu mobiliário.
A história do desenho do mobiliário tem um importante capítulo composto pelo trabalho realizado por alguns dos maiores arquitetos dos últimos tempos. Sem dúvida, o desenho destes objetos sempre manteve uma relação direta com a arquitetura.
Movimentos arquitetônicos históricos como o Arts and Crafts e a Bauhaus foram decisivos no desenvolvimento deste tipo de trabalho, tendo gerado alguma das mais brilhantes peças através das mãos de personagens como Marcel Breuer, Le Corbusier, Mies van der Rohe, Arne Jacobsen, Alvar Aalto e muitos outros.
Apresento aqui algumas das peças que tornaram-se ícones e que ainda são extremamente referentes na evolução do desenho tanto do mobiliário como da própria arquitetura.
O arquiteto húngaro Marcel Breuer desenhou a cadeira Wassily entre 1925-1926, enquanto estava na Bauhaus. O modelo conhecido como B3, foi revolucionário no uso dos materiais e em seu método de construção, inspirado na estrutura tubular de uma bicicleta. Mesmo que se refira a ela desta forma, Wassily foi apenas um apelido utilizado por um dos seus fabricantes ao saber como Kandinsky ficou maravilhado pela peça.
Em uma entrevista um ano depois de finalizada a exposição de Barcelona em 1929, o arquiteto germano-americano Mies van der Rohe comentou sobre o desenho da MR 90: “A cadeira é um objeto muito difícil. Todo aquele que tentou fazer alguma sabe disso. Existem infinitas possibilidades e muitos problemas – a cadeira tem que ser leve, forte, cômoda. É quase mais fácil construir um edifício do que uma cadeira.”
Um dos ícones do século XX, a cadeira Charles Eames foi a reinterpretação moderna da poltrona tradicional dos clubes ingleses, combinando tecnologia e trabalho artesanal feito à mão. A primeira peça foi produzida em 1956 e apresentada ao público no programa de televisão “Home” na NBC.
A utilização notável da madeira por parte do arquiteto finlandês Alvar Aalto resultou nesta cadeira desenhada no ano de 1931 para o Sanatório de Paimio. O desenho tinha como base incorporar certos efeitos emocionais através do uso da madeira e das formas sinuosas da cadeira, que produziam efeitos emocionais de familiaridade e confiança nos pacientes.
A famosa LC4, mais conhecida como Chaise Loungue, é fruto do trabalho de um dos mais importantes arquitetos do século XX: o franco-suíço Le Corbusier. O modelo de 1928 é parte de uma excelente série de móveis desenhados como resposta a inquietude que surge em Corbusier pelo equipamento das edificações.
Sem uvida, um dos lugares mais incríveis do mundo para se estar em 31 de dezembroa meia noitee o Rio de Janeiro. Mais de 15 minutos de fogos iluminaram a noite no réveillon. O réveillon mais tradicional do Brasil, no Rio de Janeiro, reuniu 2,3 milhões de pessoas na praia de Copacabana. A queima de fogos, de 16 minutos e 15 segundos, foi acompanhada por trilha sonora do músico João Brasil, com canções clássicas, forró e outros ritmos brasileiros, para encerrar com a canção Cidade Maravilhosa. A 500 metros da areia, as balsas colocadas no mar para a explosão dos fogos de artifício contaram com efeitos especiais que deram aos visitantes a sensação de proximidade com os fogos. No mar, 13 navios e cerca de 250 barcos receberam aproximadamente 45 mil pessoas para acompanhar a queima de fogos das 11 balsas.
Cascatas, simulações de meteoros e pequenos balões que caíam do céu estiveram entre as principais atrações. Após o fim do show pirotécnico, a cantora Claudia Leitte subiu ao palco principal, em frente ao Copacabana Palace. Ontem, o prefeito Eduardo Paes foi empossado para seu segundo mandato na prefeitura do Rio, mantendo como secretário de Turismo da cidade Antonio Pedro Figueira de Mello. As fotos da festa são da fotógrafa do PANROTAS, Marluce Balbino, que acompanhou os fogos do alto do Windsor Atlântica.
O fascinio dos fogos atinge, sem dúvida mais de 99 % das pessoas. As bolas, os riscos, as “estrelas”, e toda a forma possível, encantam e ” explodem” emoções.
Aquele cantinho escuro da casa tem solução – e sustentável! Usados em meio às outras telhas da cobertura, os modelos transparentes agem como ilhas de claridade. “São eficientes transmissores da luz natural e oferecem resistência a temperaturas altas e baixas”, observa a arquiteta Ana Perlla, sócia de José Júnior, de Belém.
1. A telha americana de policarbonato da Atco mede 25 x 42 cm. A inclinação ideal para instalação é de 30%. Para cobrir 1 m², são necessárias 12 unidades.
2. Portuguesa de vidro reciclado (22 x 40 cm), a telha da Vidroluz vai bem onde o caimento tem no mínimo 30%. Cerca de 16 peças fecham 1 m².
3. Azul, a telha AL trapezoidalda Brasilvic é feita de PVC. Tem 110 cm de largura e o comprimento (até 12 m) varia de acordo com o projeto. Funciona mesmo em coberturas planas.
4. Da Tégula, modelo Plana de acrílico, com 33 x 42 cm. Pede caimento de 50%. É preciso somar 10,4 telhas para cobrir 1 m².
5. A Prime T, de vidro, mede 33 x 42 cm e 1 m² leva 9,3 telhas, inclinadas a 30%.
6. Da Belmetal, o modelo trapézio industrial é composto de policarbonato branco e leitoso. Grande, a peça mede 5,80 x 1,12 m e apenas uma delas cobre 5,80 m². O caimento mínimo é de 5%.
7. O modelo Onduclair, da Onduline (95 x 200 cm), é feito de policarbonato e pede ao menos 18% de inclinação. Basta 0,66 unidade por m².
8. De policarbonato, a Ondulada Cristal mede 5,80 x 1,10 m e cobre 5,80 m². O caimento mínimo é de 5%.
9. Para fechar 1 m² com a telha romana da Prismatic, são necessárias 10,5 unidades de 29 x 48 cm. O caimento exigido é de 30%.
10. Feito de vidro, o modelo colonial gigante (21 x 56 cm) da Prismatic deve ser instalado com ao menos 20% de inclinação. Fecha-se 1 m² com 16 unidades.
11. Da Eurotop, a telha romana (29 x 48 cm) leva pet reciclado injetado. Em 1 m² são usadas 10,5 peças – sempre em coberturas de ao menos 30%.
12. A linha Double S, da Tégula, é de acrílico e mede 33 x 42 cm. Inclinação indicada: 30%. O m² requer 10,4 unidades.
O quesito temperatura merece atenção. “Uma grande área coberta com telhas transparentes tende a ficar mais quente do que uma forrada com telhas de concreto ou outro material. Isso se deve à passagem direta do calor do sol – não por causa da composição da peça”, explica o engenheiro Eduardo Tavares Carneiro, supervisor de desenvolvimento de produtos da Tégula. Por isso – e pelo custo mais alto, se comparado ao de alternativas opacas –, o ideal é aproveitar pontualmente os modelos translúcidos. Outras vantagens? “Aplicá-los no sótão evita a proliferação de morcegos e fungos na estrutura de madeira do telhado”, completa. Além das telhas de vidro e policarbonato, há opções de acrílico, pet reciclado e fibra de vidro. Antes da instalação, um arquiteto ou engenheiro devem avaliar a quantidade necessária de pontos a iluminar e o estado geral da cobertura. “Veja se a telha transparente encaixa nas já existentes e se a inclinação mínima do modelo está de acordo com a do telhado onde será instalada. Por fim, confira se o peso das peças será suportado”, ressalta o engenheiro Luiz Eduardo Lazzati, de São Paulo. (Fonte: Casa.abril)
Quem olha esta casa toda clara nem imagina que ela já foi bem diferente. Comprada há 15 anos, tinha materiais rústicos e muita madeira, como uma típica construção de praia. A reforma, orquestrada há um ano pelo arquiteto José Raimundo Marcelino, trouxe leveza aos espaços, como pediu Roberta Coelho, a proprietária. “Queria uma casa de inspiração modernista, um projeto urbano na praia. Gosto desse contraste”, diz ela. Da antiga construção, só foram aproveitados os alicerces, dos quais, aos poucos, foi subindo uma caixa quadrada, com a área social de 166 m² toda integrada. Quando se chega à entrada e a porta pivotante laqueada de vermelho é aberta, vê-se tudo: sala, varanda, piscina e o mar. A arquitetura muito limpa é compensada por uma decoração gostosa, com pontos marcantes de cor, tecidos naturais e madeiras brutas.
A grande amendoeira protege do sol as refeições no gramado, no canto montado com mesa e cadeiras da Tamanduá Bandeira.
Peças de madeira aquecem a decoração: o banco atrás do sofá é de Jader Almeida, e a mesa de tronco, de Pedro Petry.
De todas as características encontradas na boa arquitetura, aquelas que mais admiro são o rigor, a universalidade e a economia de meios. O rigor na obra representa a preocupação com aquilo que é estritamente necessário para sua correta construção, enquanto que a universalidade representa o seu caráter atemporal, ou seja, a desvinculação de qualquer moda ou tendência.
Mas para mim, a característica que mais representa a boa arquitetura é sua economia de meios. Infelizmente, para muitos arquitetos a palavra “economia” assusta na medida em que muitas vezes é traduzida como “falta de condições financeiras” para executar determinado projeto, ou pior, falta de criatividade do profissional. Nada mais longe da realidade. A verdadeira economia de meios na arquitetura representa que a construção de qualquer artefato será produzida a partir da inteligente reunião de um número reduzido de materiais, sendo que esta associação deverá ser conduzida através de um lógico processo de composição.
A economia de meios luta contra o excesso que caracteriza grande parte da arquitetura da atualidade, que muitas vezes é composta por uma quantidade absurda de elementos em sua constituição. Isto apenas fomenta a incompreensão e o caos urbano na medida em que resulta em edifícios exagerados que se tornam totalmente alienados ao meio próximo.
O arquiteto deve entender que o objetivo de sua obra não deve ser o impacto ou espanto, pois estas sensações não são capazes de assegurar a qualidade de determinada arquitetura. Ao invés disto, o bom profissional deveria realizar um esforço mental no sentido de resolver cada detalhe construtivo com precisão e coerência, para que o produto do seu trabalho se destaque pela simplicidade e não pelo excesso.
Integrar ambientes ou mantê-los isolados? Neste apartamento paulistano de 170 m², as duas possibilidades convivem graças a uma reforma bem planejada.
O apartamento se desdobra – abre-se como um leque ou se fecha, resguardando os ambientes. A ideia de propor uma casa fexível ao casal de publicitários ocorreu à arquiteta Kika Camasmie logo que ela viu o imóvel de 170 m². “Tirei partido da planta quase quadrada, em que tudo fica mais próximo”, conta. Com a derrubada das paredes, o espaço virou um grande cubo, no qual a luz entra pela cozinha, atravessa parte da sala e inunda a suíte. Para isso, basta abrir as portas de correr e as venezianas internas, que substituíram as divisórias fxas. No home theater, o jardim vertical, paixão da moradora, é alimentado pelo sol da tarde. Em agradecimento, ele viceja. (Fonte: Casa.abril)
O piso original, clareado, torna ainda mais iluminado o espaço, que recebeu móveis, obras de arte e objetos que já pertenciam ao casal, como a mesa de DJ. Sobre a parede de cimento mutante queimado, corre a porta que fecha ou abre a suíte.
Esqueça, por um instante, aquelas salas de jantar tradicionais, com o conjunto de mesa e cadeiras no mesmo padrão. Misturar é tendência quando o assunto é decorar! Então, que tal experimentar em casa? Inspire-se nestes três projetos para romper com a rigidez e combinar modelos e cores diferentes de cadeira, sem cair na poluição visual.
Quatro modelos de assento convivem bem nesta sala de jantar compacta (tem 7 m2). De um lado, o banco de madeira pínus oferece mais lugares à mesa. Do outro, as duas cadeiras brancas – uma de madeira pintada, modelo Windsor, e outra de polipropileno com pés de madeira, modelo Eames DS Wood – dão leveza ao conjunto. E nos dias de visita a dupla de aço e plástico sai da varanda para completar o número de assentos disponíveis. Arriscar-se na diversidade de peças a princípio pode assustar, mas o resultado desta combinação mostra que ousadia, descontração e harmonia podem andar juntas. Dica: na cabeceira, é importante usar peças iguais.
Nesta sala de jantar, tudo foi escolhido para aproveitar o espaço sem preocupação – inclusive quanto a peças coordenadas. A mesa preta é de laca, moderna e fácil de limpar. Já as cadeiras são de madeira (design de Fernando Jaeger). Na cabeceira, o modelo Louis Ghost confere leveza. A indicação feita no projeto anterior também vale para este: a cadeira de policarbonato deve se repetir no outro lado da mesa, para “descombinar”, mas na medida.
Ao se permitir a irreverência de mesclar cores, linhas e materiais, é possível aproveitar móveis da casa antiga e de outros cômodos na decoração. As cadeiras coloridas de madeira, que estavam na cozinha, encontraram espaço na sala de jantar para brilhar sem exageros a partir de uma base clássica, fácil de combinar, com mesa e cadeiras brancas do tipo tulipa. O resultado é um espaço alegre, arrematado pela tapeçaria venezuelana na parede, e que tem tudo a ver com receber bem. E, para ficar ainda melhor, escolha e instale, sobre o aparador, aromatizadores na versão vareta, que liberam de forma suave a fragrância escolhida (pode ser laranja, chá verde, flor de cerejeira…) e ainda decoram o cantinho de jantar. (Fonte: Casa.abril)
Dizem que para a boa arquitetura não existe escala, ou seja, não importa o tamanho. Pequeno ou grande, o bom projeto se destaca pela correta relação entre suas partes, independentemente das suas dimensões. Prova disto é a Slice House, eleita para representar o Brasil na IV Bienal de Arquitetura Latino-americana no Peru, em 2004.
Projetado pelo escritório inglês Procter & Rihl, esta residência faz referência direta à arquitetura moderna sem deixar de apresentar um caráter contemporâneo extremamente marcante. A modernidade surge através da utilização de materiais como o concreto armado, que adquirem uma característica contemporânea através de uma complexa geometria prismática.
O maior desafio para a construção deste edifício eram as reduzidas dimensões encontradas no terreno, pois este era parte de um resíduo urbano, uma característica extremamente desagradável nos contextos urbanos atuais. Com 3,7m x 38,5m de dimensão, os arquitetos decidiram pela única saída: construir uma volumetria linear ao longo de todo o lote.
Assim, foi adotada uma espacialidade que se desenvolve dentro de uma forma prismática de modo a estabelecer uma série de distorções espaciais que acabam criando a ilusão de um espaço maior neste estreito terreno.
Ao invés de neutralizar a linearidade do solar, o projeto toma partido desta característica. Como a largura do terreno passa de 3,7m para 4,8m, foram dispostos uma série de planos inclinados de modo a neutralizar as perspectivas lineares, fazendo com que o usuário compreenda o espaço pouco a pouco.
Estruturada através das paredes laterais, a casa desenvolve-se ao redor de um pátio interno, estabelecendo assim diferentes percepções dos diversos espaços da residência.
A Casa Fatia, como é conhecida no Brasil, prova que os maiores desafios estão nas menores e mais simples soluções.
Ah, antes de terminar, vale a informação: esta casa fica em Porto Alegre.