Arquiteto projeta escolas flutuantes em região com constantes inundações

O arquiteto Kunie Adeyemi, da NLE, encontrou uma ótima solução para lidar com o problema de frequentes inundações na região de Makoko, na Nigéria. Ele projetou escolas sustentáveis e flutuantes que conseguem abrigar até 100 crianças cada uma e que funcionam independentemente de fenômenos naturais.

A estrutura é construída sobre uma base de 32 metros quadrados e possui 3 andares, 10 metros de altura. A base flutua através de 256 tambores reaproveitados. Além disso, a construção e feita totalmente em madeira em madeira reutilizada.

A escola conta com playground, área de lazer, salas de aula e espaços para aula ao ar livre. Para que seja necessário depender de luz e água que estão disponíveis em terra, Kunie adotou a implementação de painéis solares e um sistema para captar a água da chuva, que é filtrada e usada nos banheiros.  Os painéis solares proporcionam eletricidade, enquanto a colheita de águas pluviais facilita o uso dos inodoros de compostagem, instalado como uma solução para o sistema de esgoto inexistente.

Através da escola flutuante, as crianças da região não ficam sem aulas mesmo em períodos de alagamento, podendo chegar até o local usando barcos. Com foco na sustentabilidade, as escolas flutuantes pensadas por Kunie Adeyemi custam menos do que aquelas construídas em terra firme. Os arquitetos do NLÉ esperam que o projeto da escola Makoko seja um protótipo para melhorar a arquitetura e o urbanismo das cidades costeiras da África e assim criar casas, centros comunitários e playgrounds flutuantes.

Escola flutuante

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Escola flutuante

Escola flutuante

Corte / Diagrama

Fonte: Hypennes