Já reparou como a sua casa muda ao longo do tempo? Pois saiba que ela certamente reflete o momento de vida que se está vivendo. Por este motivo, trazemos quatro salas que mostram como a vida se reflete na decoração. A sua casa, com toda certeza, traz uma decoração que reflete as situações de vida que você e sua família passam agora. Abaixo, você vê como é esse reflexo em cada etapa:
Aos 20 anos, o orçamento curto é determinante para as escolhas de quem está no início de uma vida independente:
Que gostoso montar a casa de estreia! mas não é fácil desembolsar a decoração toda de uma vez só. Na sala, portanto, cabem apenas as prioridades. O sofá – principal item da lista – vem seguido do rack para televisão e companhia. Afinal, que jovem não ama novidades tecnológicas? Para compensar o mobiliário simples, o momento impõe inventividade nos complementos. Vale garimpar entre os objetos dos pais: a maleta antiga guarda fotos, e os discos de vinil decoram as paredes. Banquetas, futons e pufes vão para onde se fizerem necessários, propiciando conforto aos amigos e dando aquela força enquanto não se tem mesa de jantar. Juventude combina com tons alegres, como o laranja vibrante das paredes.
Aos 30 anos, quando as crianças chegam, a casa se torna delas e a preocupação com a segurança cresce:
Quando os filhos chegam, trazem consigo um arsenal de brinquedos e equipamentos. A preocupação com a segurança se sobrepõe aos gostos pessoais: ao escolher uma mesa, por exemplo, você confere como são os cantos antes de apreciar o design da peça, certo? Também não adianta investir em acabamentos caros, pois sofá, almofadas e tapetes raramente escapam dos banhos de achocolatado.
Enquanto os filhos são pequeninos, tapetes representam risco de tropeções e vão parar no armário. Os equipamentos eletrônicos migram para prateleiras altas, longe do alcance de mãozinhas curiosas, assim como os adornos mais delicados. Entram em cena os nada decorativos acessórios de segurança, como protetores para quinas de móveis, grades que restringem a circulação dos baixinhos e suportes para impedir que as portas batam. Mesmo quem dispõe de espaço de sobra precisa aprender a conviver com a parafernália dos pequenos.
Aos 40 anos, os filhos estão adolescentes e querem ter a turma de amigos sempre por perto
Uma sala para um casal de 40 anos e filhos adolescentes dominam a cena. Mas quem disse que a bagunça diminui ou desaparece?
Agora, os brinquedos saem de cena, porém a turma de amigos ocupa o espaço. Tudo gira em torno do videogame, e, enquanto os adolescentes se desafiam nos vários jogos, se fartam com os quitutes dispostos na mesa de centro. É a época de contar com múltiplos assentos no estar, permitindo que a turma assista a filmes comendo pipoca e pizza.
Permanecem as tonalidades fortes e os investimentos em tecnologia, mas agora por influência dos filhos. Os filhos dão palpites e interferem na decoração. Os matizes vivos estão entre suas preferências, logo papéis de parede e acessórios coloridos mudam a cara do estar sem grandes gastos. Engana-se quem acredita que brinquedos aposentados significam área livre. Jovens adoram videogame e cineminha doméstico regados a refrigerante e petiscos. Portanto, ainda não é hora de investir em acabamentos caros.
Graças ao crescente poder de decisão da garotada, acelera-se a aquisição de aparelhos de última geração. Não à toa, os equipamentos voltam a se tornar o centro das atenções. Além disso, nada de formalidades: todos sentam no chão, sobre o tapete, ao redor da mesa de centro. Pufes e almofadas continuam indispensáveis, bem como o computador, mas este se encerra dentro do quarto: adolescentes buscam privacidade.
Aos 50 anos a família está criada e é hora de reassumir a casa e realizar os sonhos:
Chega o momento de o casal finalmente concretizar seus sonhos de consumo. É hora de comprar itens há muito desejados, como o móvel de desenho assinado, a adega climatizada e outros equipamentos mais caros. Mas isso também não significa que o ambiente será impecável como uma vitrine.O tempo de evitar a família é coisa do passado: o choque de gerações deixou de existir e a tendência é conviver. Netos e amigos são bem-vindos e continuam com acesso irrestrito ao espaço.
No quesito cor, a paleta vibrante tende a ser substituída por outra mais suave. Nesta etapa da vida, duas mudanças significativas se fazem notar na ambientação: estabilidade financeira e mais tempo disponível. Na maturidade, os donos da casa se colocam novamente em primeiro plano. Livres dos palpites da garotada, os pais assumem os gostos pessoais e procuram móveis de linhas mais elaboradas, bem diferentes do tom descontraído que reinava em tempos passados.
Recordações de todas as fases anteriores conquistam espaço nobre na sala. Fotos, objetos que lembram a infância dos filhos, souvenirs de viagens realizadas em família, heranças dos pais e avós – tudo pode virar decoração! Salvo exceções, os moradores saem menos e costumam passar a maior parte do tempo livre curtindo o lar. E continuam investindo em tecnologia, agora para o próprio deleite.
Fonte: CASA CLAUDIA
Buscando levar mais “verde” e ar fresco para a vida entre quatro paredes nas grandes cidades, trazemos aqui algumas ideias de designers que propõem soluções ecológicas inusitadas para incorporar a natureza em ambientes domésticos e/ou corporativos. Confira:
Horta de teto:
Que tal ter um pequeno jardim pendurado no teto de casa? O designer José de la O criou uma luminária que funciona como uma horta. Apelidada de “Vicky”, a peça utiliza uma lâmpada especial que ajuda as plantas crescerem, tornando-se assim um recurso para o cultivo de alimentos em ambientes urbanos que têm pouco espaço. A base do terrário pode ser plantada com uma mistura de solo e musgo, e pode acomodar uma variedade de plantas vegetais de pequeno porte ou ervas aromáticas como alecrim, manjericão ou salsinha.
Dois em um:
Equipamentos de exercício não são nada decorativos, mas três designers franceses pretendem mudar isso com sua criação Green Wall Arceas. Quando fechado, o aparelho faz as vezes de uma parede móvel com encaixe para suas plantas favoritas. Mas quando aberto, vira uma verdadeira máquina de exercício multiuso, com puxadores e barras ao longo da estrutura que ajudam a alongar e fortalecer os músculos, além de um tapetinho de yoga para atividades no chão. Sem contar que é super discreto, ocupando pouquíssimo espaço no cômodo.
Lustre ecológico:
O designer Omer Arvel, da empresa canadense Bocci, é o criador deste lustre branco e moderno que une sofisticação com toque fresco dos componentes naturais. A luminária é feita de esferas de vidro com espaço para lâmpadas e também para a introdução de plantas rasteiras, que ficam penduradas delicadamente.
Ecossistema de escritório:
Pensando em algo que pudesse unir a funcionalidade de um item de escritório, com arte e também natureza, o designer de peças Deger Cengiz criou o Dino Desk Lamp. Trata-se de uma luminária de mesa com espaço que tanto pode servir para colocar canetas e lápis, ou, para acomodar uma muda de planta. O “Dino” do nome é uma alusão à criaturas pré-históricas – segundo seu criador, o pescoço da lâmpada lembra o de um dinossauro. Tem mais, a haste é flexível e ajustável a alturas variadas.
Morada verde:
Precisando de algumas plantas para sua parede? Esses bolsões verdes da designer Maruja Fuentesare montados a partir de materiais reciclados é uma das soluções mais descontraídas. O objetivo é criar a ilusão de que as plantas estão crescendo a partir da instalação na parede, o que dá a senação de que a natureza está integrada com o ambiente. Além do visual clean, a parede vegetada ajudar a purificar o ar de casa.
Mesa musgo:
Durante o Salão de Design de Milão, a dupla Alex Driver e Peralta Carlos apresentou um produto-conceito inovador chamado “Moss Table”, ou Mesa Musgo. O projeto baseia-se na biotecnologia fotovoltaica (BPV, na sigla em inglês) que aproveita o excedente de energia gerada no processo de conversão natural da luz realizado pelas plantas – a fotossíntese – para gerar energia. A base da mesa, onde ficam potinhos de musgos, conta com uma variedade de dispositivos BPV que captam a energia desperdiçada na fotossíntese e geram energia suficiente para abastecer um pequeno relógio digital.
Mesa-solo:
Ori Mishkal, um estudante de design de Jerusalém, resolveu trazer a natureza para dentro de casa de uma forma no mínimo divertida, invertendo a posição tradicional que as samambais ocupam. Ao invés de penduradas no teto ou na parede, elas foram incorporadas a uma mesa especial para ficar de ponta-cabeça. A criação chamada de “Mesa-Solo” serve apenas para decoração.
FONTE: casa.com.br
Hoje em dia, o mundo vive e respira todos os preceitos da sustentabilidade. Nesta verdadeira “geração dos reciclados” a nível global, nada melhor do que unir criatividade com a conscientização para com o meio ambiente. Uma bela ideia do que fazer com certos objetos que não utilizamos mais é usar a técnica da “reciclagem criativa”, reaproveitando-os com muito bom gosto em seus ambientes. Confira algumas dicas:
Uma jardim simples e aconchegante. Está é, sem dúvidas, a melhor definição para um jardim de inverno, que tem se tornado cada vez mais importante no interior das casa.
Partindo do objetivo de se concentrar plantas de diferentes espécies em um pequeno espaço – de modo que as condições de sobrevivência delas sejam semelhantes – ele configura uma das melhores opções para a decoração de sua casa ou apartamento.
Ideal para quando a residência não possui espaço externo suficiente para construir um local para flores, árvores e folhagens, o jardim de inverno acaba sendo a melhor solução por se tratar de um ambiente moderno, compacto e que combina perfeitamente com o estilo contemporâneo. Com charme, elegância e personalidade, o jardim de inverno cumpre o seu papel ao proporcionar conforto aos moradores. Para maximizar a sua área, a dica é ocupar o espaço com plantas suspensas, com árvores pequenas plantadas em vasos e outros elementos que contribuam com a montagem do paisagismo.O jardim montado dentro de casa pode ou não seguir o mesmo estilo de decoração que predomina no restante da residência. Se o ambiente reservado ao jardim tiver um tamanho médio, vale apostar em alguns móveis que favoreçam o relaxamento dos moradores que se refugiam no jardim, tais como bancos, namoradeiras ou espreguiçadeiras. Para aumentar a sensação de aconchego no jardim de inverno, é importante investir nos detalhes. A iluminação da área, por exemplo, pode ser trabalhada com lâmpadas mornas. Pedregulhos, esculturas de jardim ou mesmo uma cascata artificial completam a estética.
As construções modernas apresentam o jardim de inverno como uma divisão da casa, ou seja, um espaço sem cobertura e fechado normalmente com uma porta de vidro para que as pessoas possam contemplar as plantas. A ausência de teto serve para melhorar o acesso à chuva e ao sol. Quando a casa não apresenta área própria para jardim de inverno, é possível criar adaptações. Por exemplo, a área embaixo da escada ou um cantinho vazio dentro da residência pode se transformar em um belo jardim, com uma quantidade de plantas proporcional ao espaço e sem interferir na circulação dos moradores.
Vale lembrar que certas plantas revelam-se mais apropriadas para o cultivo no jardim de inverno, como é o caso das dracenas, begônias, lírios da paz, singônios e palmeiras de interiores. Todas estas espécies são resistentes e permitem belíssimas combinações no jardim.
Aposte na beleza natural das plantas e lmbre-se de que todas elas precisam de regas, podas, adubo e luz, podendo ainda exigir sombra, sol pleno ou meia sombra para um crescimento saudável. Assim, você terá todas as condições para que o jardim permaneça bonito, alegre e bem cuidado… Sempre!