Os benefícios das fibras para saúde são grandiosos, alimentos ricos em fibras são, essencialmente de origem vegetal, como cereais, frutas, vegetais, leguminosas e frutas secas. As fibras têm grande importância no funcionamento intestinal, sendo muito aconselhadas para quem apresenta problemas relacionados ao intestino. O ser humano não é capaz de digerir as fibras mas são fermentadas por algumas bactérias do intestino e por isso são boas para regular o intestino, ajudar a emagrecer, a diminuir o colesterol e a controlar a diabetes.
As fibras são constituintes naturais encontradas nos alimentos, que facilitam o funcionamento do intestino combatendo a Prisão de Ventre e ajudando a diminuir a fome. Além disso, também diminuem a absorção de açúcares e gorduras, ajudando no combate à Diabetes e colesterol alto. Então, por que essa substância ser tão indispensável para a saúde confira os 10 benefícios das fibras para saúde.
1 – Benefícios das fibras na regulação do intestino: Tanto as fibras solúveis quanto as insolúveis possuem importante papel na atividade intestinal. A primeira capta água e provoca reações de fermentação, estimulando o crescimento de bactérias benéficas, que melhoram o funcionamento do órgão, garantindo frequência de evacuações. A segunda se liga à água e aumenta o bolo fecal, facilitando a sua eliminação e, consequentemente, previne a constipação.
2 – Benefícios das fibras no controle da diabetes: As fibras retardam a velocidade da digestão de carboidratos, tornando a absorção da glicose mais lenta pelo sangue e, com isso, reduz os picos de insulina. Ao entrar em contato com a água, as fibras também formam uma proteção em torno da comida e dificultam a absorção do açúcar, descartando-o no processo de digestão.
3 – As fibras ajudam a eliminar os metais tóxicos do organismo: Uma alimentação com fibras evita que, no longo prazo, metais indesejados se acumulem no organismo e tragam danos à saúde.
4 – Benefícios das fibras para saciedade: Em contato com a água do estômago, as fibras solúveis se transformam em um gel, ajudando quem quer emagrecer por garantir saciedade e, claro, evitando os exageros durante a refeição. Elas também tornam a digestão mais lenta, mantendo a fome controlada por mais tempo.
5 – Benefícios das fibras para o sistema imunológico: O intestino responsável por produzir anticorpos, que protegem o corpo de infecções. As fibras alimentam as bactérias benéficas que vivem neste órgão, equilibrando a flora intestinal e, consequentemente, aumentando as defesas do organismo.
6 – Fibras ajudam a diminui o colesterol: As fibras formam uma espécie de gel que captura parte da gordura dos alimentos e altera a absorção do mau colesterol (LDL). Além disso, a fermentação das fibras no intestino produz componentes como ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), que reduzem a síntese de colesterol no fígado. Já as fibras insolúveis se ligam as sais biliares e também contribuem para a redução da absorção de parte de gorduras e do colesterol.
7 – As fibras ajudam a prevenir câncer de cólon: Os ácidos gordos de cadeia curta produzidos durante a fermentação da fibra, pelas bactérias intestinais, são uma grande fonte de energia para as células do cólon, podendo inibir o crescimento e proliferação de células cancerígenas a nível do intestino. Além disso, Ao melhorar a função intestinal, a fibra alimentar pode reduzir o risco de doenças e outras perturbações, tais como a doença diverticular ou hemorroidas, podendo inclusive ter um efeito protector contra o cancro do cólon.
Outros benefícios das fibras para saúde
8 – Uma Dietas ricas em fibras auxiliam a perda de peso, pois induzem – devido à saciedade que proporciona – a uma menor ingestão de alimentos e calorias durante o dia, combatendo a obesidade.
9 – As Fibras ajudam no Alívio da Prisão de Ventre.
10 – As Fibras ajudam na Redução dos triglicerídios
Fonte: saudedica
Nem todos os países têm a sorte do Brasil de ter recursos naturais capazes de gerar energia. O Japão, por exemplo, costuma confrontar-se com obstáculos quando este é o assunto. Além de ter pouca extensão territorial, a ilha é tomada por relevos irregulares, condições que forçaram o país a buscar soluções inovadoras e futuristas de abastecimento energético, para suprir a demanda da sua população de cerca de 127 milhões de pessoas.
Assim nasceu o projeto da Kyocera e da Century Tokyo Leasing, que prevê a construção de 51 mil painéis flutuantes para abastecer cerca de 5 mil residências até março de 2018. Quando a obra, que começou a ser erguida no início de 2016, ficar pronta, ela se tornará a usina de energia solar flutuante mais potente do mundo.
A iniciativa teve início em 2014, quando órgãos públicos ligados à prefeitura do município de Chiba lançaram um anúncio procurando empresas capazes de construir e operar uma usina elétrica flutuante, constituída por painéis solares. A ideia inicial era reduzir o impacto ambiental, causado pelos métodos tradicionais de obtenção da eletricidade.
Aos poucos, cada um dos 51 mil painéis está ocupando seu lugar pré-definido sobre as águas do Reservatório Yamakura, localizado a cerca de 70 km de Tóquio. A instalação final deverá produzir pouco mais de 16 mil megawatt-hora por ano – o suficiente para abastecer quase 5 mil residências da região. Tudo isso de um modo para lá de sustentável, que inclusive tem parte ativa na preservação do equilíbrio do meio ambiente. A superfície resultante do projeto terá como consequências periféricas a redução da evaporação da água do reservatório e a desaceleração do crescimento de algas nas áreas sombreadas.
Vale ressaltar que depois de conviver com desastres relacionados à produção de energia elétrica, como os vazamentos radioativos de Fukushima, o Japão passa a voltar seus esforços científicos e de engenharia para soluções ecologicamente corretas. Parece que renascer ainda mais forte é mesmo um traço marcante do Japão.
Por muito tempo, o café esteve no banco dos réus, com a reputação de alimento prejudicial à saúde, principalmente para o sistema cardiovascular.
Agora, o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo (InCor) avaliou indivíduos na faixa etária dos 50 anos e com histórico de problemas no coração e constatou que não há problemas na ingestão da bebida, que faz parte da cultura brasileira há mais de três séculos.Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo
Voluntários com e sem doenças cardiovasculares foram submetidos a exames antes e depois da ingestão de café. Após uma bateria de exames de sangue, teste de esforço, pressão e estudo da atividade vascular, ficou comprovado que o consumo do café filtrado pouco modificou o colesterol do sangue e que a pressão arterial não teve alteração.
Os voluntários passaram três semanas sem beber café e depois consumiram entre três a quatro xícaras grandes durante quatro semanas.
“Observou-se também que, depois de ingerir café, as pessoas conseguiam andar mais na esteira. O café tem o estigma de que faz mal e isso não é verdade”, afirma o diretor do Centro Café-Coração do InCor, Luís Antônio Machado César.
O grão descoberto na África é rico em sais minerais como sódio, potássio e magnésio, em vitaminas B1, B2 e B3 e também em substancias antioxidantes, que combatem o envelhecimento das células. Por volta dos anos 2000, estudos começaram a comprovar que as crenças de que a bebida alterava a pressão sanguínea não possuíam bases científicas.
“O café nunca tinha sido estudado em pessoas com doenças coronárias. As orientações para quem tinha doença eram para não tomar café e não havia nenhum motivo para isso”, diz o pesquisador do InCor.
Outros tipos de café como o descafeinado e o solúvel também foram investigados e a constatação é semelhante, de que não fazem mal ao coração. O próximo passo do InCor é analisar os efeitos do café expresso.
Com base nessa pesquisa, ainda não é possível dizer, entretanto, que o café previne doenças cardiovasculares.
“Ainda não dá para falar muita coisa nesse sentido, não temos estudos bem feitos, apenas um epidemiológico grande nos Estados Unidos, que sugere que o café reduz infarto, mas é baseado somente no que as pessoas disseram sobre a vida delas e é complexo tirar uma definição como essa”, afirma.
O médico também desmistifica a dependência causada pela bebida. “A dependência do café é boba, em uma semana ela desaparece. Não tem qualquer relação com a dependência de cocaína ou de álcool, por exemplo, porque é uma dependência pequena, passa logo.”
Ainda assim, a quantidade diária de café recomendada pelos especialistas equivale a três ou quatro xícaras grandes. Em alguns casos, a ingestão em excesso da bebida pode provocar irritação no estômago.
Vale lembrar que a pesquisa não chegou a avaliar o uso prolongado do café, e a redução do mesmo pode ser de grande importância para melhorar o prognóstico da doença entre pacientes cardíacos.
Revisão técnica
Prof. Dr. Max Grinberg
Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
Fonte: Coracaoevida