Saltam aos olhos a quantidade de belezas naturais ainda pouco conhecidas e explorados no nosso país, pelos guias turísticos tradicionais. Selecionamos alguns lugares que você deve conhecer no Brasil com lindas paisagens e que proporciona um grande divertimento.
O deserto do Tocantins (acima)
O parque estadual do Jalapão conta com formações rochosas incríveis, cachoeiras, paisagens inesperadas e uma flora e fauna que não se encontram em nenhum outro canto do planeta.
A caverna mais profunda do mundo
Considerada a maior caverna submersa do mundo, o Abismo Anhumas é um colossal buraco que fica a 23 km de Bonito, no Mato Grosso do Sul. É possível acessá-lo através de uma fenda através de 72 metros de descida vertical em rapel.
O maior tesouro arqueológico do país
Estudos apontam que humanos já habitavam a região do Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, há mais de 50 mil anos, o que o torna a lugar que abriga a mais antiga presença humana nas Américas.
Nossa montanha mágica
Na remota fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana, situa-se o Monte Roraima, com seus 2.700 metros de altitude. O monte, no formato de mesa (tepuy), possui 15 quilômetros de comprimento, e tem seu topo tomado por vales e formações rochosas escultural, rios e cachoeiras, fauna e flora próprias, com vistas espetaculares de montanhas, florestas e savanas localizadas ao redor.
O Vale da Lua
A Chapada dos Veadeiros, no Alto Paraíso de Goiás, possui formações rochosas que remetem à superfície lunar, com grutas e piscinas naturais.
Encanto azul
O poço de águas cristalinas cercados por paredões de pedras vermelhas fica na Chapada das Mesas, no Maranhão. E debaixo d´água ainda tem mais belezas – com máscara e snorkel, pode-se observar e nadar em meio a piaus, lambaris e cascudos.
Caribe amazônico
Não é à toa que Alter do Chão, localizada às margens do tio Tapajós, no oeste do Pará, é conhecida como o ‘Caribe Amazônico’. Formada por areias brancas, águas cristalinas e cercada pela floresta, ela aparece deslumbrante de julho a janeiro, quando chove menos na região.
O nosso Cânion
No Piauí, o cânion do rio Poti é uma escultura colossal formada pelo trabalho paciente da água ao longo de milhões de anos. A região, de natureza exuberante, exibe também incríveis riquezas arqueológicas.
Parece estar se iniciando por toda a parte um processo de conscientização quanto à importância de uma construção mais sustentável, barata (que permita combater os problemas de falta de habitação por todo o mundo), mas igualmente duradoura e confortável. Por isso gostamos tanto do exemplo da arquiteta americana Macy Miller.
Natural de Idaho, Estados Unidos, Miller sempre quis ter o seu próprio espaço, mas fugindo dos altos valores de renda e hipoteca de casas. Inspirada pelo movimento Do It Yourself (Faça Você Mesmo), Miller arquitetou um plano de construção pra sua Tiny House (Pequena Casa), a partir de uma plataforma móvel de sete metros de comprimento e dois metros e meio de largura.
O resultado é uma casa compacta, mas aconchegante e eficiente, de 18 metros quadrados e com todas as comodidades, desde iluminação, área de cozinha e um banheiro funcional. O design inteligente inclui janelas novas, inteiramente doadas, bem como painéis de madeira reciclada em toda a fachada.
A construção levou cerca de um ano e meio a ficar pronta, visto que Miller optou por fazer tudo sozinha, com ajudas pontuais do pai e do namorado. É difícil não amar o resultado, dá uma olhada:
“Devemos nos acostumar a banhar a nossa casa com música, refrescá-la com sons agradáveis, purificá-la usando instrumentos específicos. O som atrai boas energias”, diz Mirna Grzich, jornalista responsável pela introdução da música new age no Brasil e estudiosa do assunto.
O sentido agregador ou desagregador do som e sua influência no corpo e nos nossos estados psicológicos estão sendo hoje estudados a partir de experiências científicas. Ele influenciaria a pressão arterial, a circulação sanguínea, a respiração, as ondas cerebrais e o comportamento das moléculas.
Mesmo quando não perceptíveis por nós, as ondas sonoras continuariam agindo no ambiente. Animais como golfinhos e baleias, por exemplo, são capazes de emitir e ouvir sons não registrados pelo ouvido humano, sensível apenas a um determinado espectro. Assim, muitas vezes poderíamos ficar irritados até por sons não audíveis, muito comuns em grandes cidades. As ondas sonoras são vibrações e elas podem ser sentidas pelo corpo. Para compensar o efeito negativo do som e beneficiar-se do positivo, Mirna Grzich aconselha o uso de mantras, orações em voz alta, sinos e címbalos, cantos e músicas. “O som, quando bem utilizado, tem um poder purificador, profundamente benéfico para nosso corpo e nossa mente.”
As qualidades terapêuticas e purificadoras do som foram muito utilizadas por antigas civilizações. Até hoje, a medicina chinesa, a indiana (ayurvédica) e a tibetana se valem desse recurso. Os mantras, de acordo com essas antigas tradições, agem como verdadeiros geradores de energia que podem ser direcionados para várias áreas: saúde, prosperidade, harmonia, limpeza. Além disso, induziriam a um estado mental tranqüilo, conhecido entre os taoístas chineses como “o estado da serenidade original”, isto é, uma condição propícia e especial que permitiria a manifestação das qualidades divinas dentro de nós.
Os sons que podem banhar de alegria a sua casa
Tambores: um pequeno tambor tocado com batidas compassa-das pode trazer para a casa a força estável da mãe Terra.
Címbalos tibetanos: para ser tocados nos cantos da casa ou antes de começar uma meditação. São purificadores.
Orim: é uma vasilha de metal que, ao ser tocada, emite o om, o som divino primordial.
Orações: rezar em voz alta uma ave-maria, um salmo ou um sutra budista alinha a energia do ambiente com um plano espiritual mais alto.
Sinos: devem ser de boa procedência, se possível com a especificação da harmonia empregada na sua afinação. Os sinos podem ser direcionados para a saúde, a prosperidade ou o amor.
Palavras de poder: om, hum, amém, aleluia são palavras que têm energia harmonizadora, garantida pela sua repetição devocional através dos séculos. A sílaba om, sagrada e divina para os seguidores do hinduísmo, é reconhecida como a origem de todos os mantras. Seu próprio som e a intenção de quem a pronuncia despertam a energia mais profunda.
Invocações: pedir ajuda ou proteção a um santo em voz alta pode garantir o seu auxílio, se o pedido for do fundo do coração.
Mantras: três dos mais poderosos em sânscrito: om mani padme hum, para um alinhamento com o Divino e o despertar da compaixão; om tare tutare ture soha, para ter vida longa; e om vajrasattva hum, para a purificação.
Flautas: seu som doce magnetiza o ambiente.
Harpas: não é à toa que são associadas aos anjos. Trazem proteção angelical.
Pince: tubos metálicos com oitavas ou uma única nota. Tocados com uma pequena baqueta, harmonizam o ambiente e deixam um rastro sonoro.
Fontes: o barulho da água é muito relaxante.
Cantos de passarinhos: plante árvores frutíferas que atraiam passarinhos ou ouça um CD com música de pássaros. Aves em gaiola, jamais!
Fonte: MdeMulher