Os cuidados e procedimentos do bronzeamento artificial

Especialmente agora no verão, quem não gosta de ir para a praia pegar um sol? Porém, essa exposição direta pode trazer riscos para a saúde da pele e, por isso, deve ser evitada, como explicou a dermatologista Márcia Purceli. Uma das maneiras de ficar bronzeado sem ter que se expor ao sol é o bronzeamento artificial, que oferece menos perigo já que age apenas na cama superficial da pele.

No entanto, a médica alerta que as máquinas de bronzeamento estão proibidas pela Anvisa e existem apenas três produtos regulamentados, que são o bronzeamento a jato, o autobronzeador e os hidratantes que bronzeiam – todos eles têm DHA, uma substância que reage com a queratina na pele, dando a cor. A dermatologista acrescenta que essa substância pode ser usada até mesmo por mulheres grávidas, mas sempre da maneira adequada para evitar manchas.

Existe a restrição, porém, de não aplicar nenhum desses produtos caso a pessoa seja alérgica ou esteja fazendo algum tratamento com ácido no rosto – do contrário, eles podem ser usados inclusive no rosto. Antes de aplicar, a recomendação é fazer esfoliação na pele uma semana antes, por duas ou três vezes, principalmente nas partes que têm mais queratina, como joelhos e cotovelos. Depois, para manter o bronzeado por mais tempo, a dica é deixar a pele sempre hidratada.

Para aqueles que não fizeram bronzeamento e optaram pela exposição ao sol, é preciso tomar alguns cuidados. O ideal é usar sempre protetor solar com fator de proteção de no mínimo 30, mas mesmo assim, a pele pode ficar muito vermelha e com queimaduras leves – nesse caso, a dermatologista Márcia Purceli recomenda o uso da água termal, que acalma a pele e é uma ótima cicatrizante, assim com o chá gelado de camomila.

A médica alerta ainda que muitas pessoas buscam a cor perfeita, mas não conseguem porque há uma fator genético que influencia – o bronzeado é diferente para cada pessoa, mas mesmo sem a cor, isso não significa que a pele não esteja queimando. Quando a pele fica vermelha, são os raios UVB que agem; já os raios UVA não dão sinais imediatos, mas em longo prazo, e esse é o perigo, como lembrou a dermatologista. (Fonte: Bem Estar)