Integrar ambientes ou mantê-los isolados?

Integrar ambientes ou mantê-los isolados? Neste apartamento paulistano de 170 m², as duas possibilidades convivem graças a uma reforma bem planejada.

O apartamento se desdobra – abre-se como um leque ou se fecha, resguardando os ambientes. A ideia de propor uma casa fexível ao casal de publicitários ocorreu à arquiteta Kika Camasmie logo que ela viu o imóvel de 170 m². “Tirei partido da planta quase quadrada, em que tudo fica mais próximo”, conta. Com a derrubada das paredes, o espaço virou um grande cubo, no qual a luz entra pela cozinha, atravessa parte da sala e inunda a suíte. Para isso, basta abrir as portas de correr e as venezianas internas, que substituíram as divisórias fxas. No home theater, o jardim vertical, paixão da moradora, é alimentado pelo sol da tarde. Em agradecimento, ele viceja. (Fonte: Casa.abril)

O piso original, clareado, torna ainda mais iluminado o espaço, que recebeu móveis, obras de arte e objetos que já pertenciam ao casal, como a mesa de DJ. Sobre a parede de cimento mutante queimado, corre a porta que fecha ou abre a suíte.

Pequena jardineira com cactus.

Originalmente, a planta tinha três quartos. A suíte principal surgiu com a junção de dois deles, mais o antigo closet, que cedeu lugar à banheira. Com as portas abertas, a área de banho pode receber o calorzinho da lareira embutida na estante da sala. Derrubadas as paredes que isolavam a cozinha, a luz que entra pela janela do ambiente agora chega à suíte principal. Cozinha e sala de jantar ganharam piso de cimento queimado, que garante continuidade visual aos tacos clareados da sala. Entre tantas paredes demolidas, esta foi erguida para dar novo formato e uma organização mais racional à área de serviço.

Feita de alvenaria, a estante da sala embute na extremidade uma lareira a gás. Na parede de tijolinhos, fotos de Willy Biondani, Ivan Abujamra e Paulo Fridman.

Cadeiras ladeiam a mesa de peroba.

O banheiro pode ser integrado à banheira e ao quarto por meio da porta veneziana.