Quando falo que a arquitetura que mais me atrai é aquela que é simples, não quero dizer que gosto das coisas desprovidas de complexidade, ou demasiadamente mínimas. Gosto sim, daquela arquitetura construída de forma elementar, ou seja, sem que o supérfluo interfira na sua constituição, fazendo da pureza dos volumes sua maior virtude.
Digo isso porque para mim, arquitetura é feita de luz e sombra. Somente a partir dos efeitos da iluminação nas superfícies das construções – e quanto mais elementar o plano melhor a luz irá incidir – é que podemos interpretar seu desenho e apreciar sua beleza.
Sempre lembro de um professor que um dia me disse que um dos problemas do português (não o de Portugal, mas o nosso brasileirês mesmo) é que ele concentra muitas interpretações em uma só palavra. Assim, quando falamos em arquitetura simples, a maioria das pessoas pensa numa obra sem graça, sem efeitos, sem vida.
Mas pelo contrário, a simplicidade da arquitetura é uma das maiores virtudes de um projeto, pois se elementos simples são arranjados da forma adequada, os efeitos serão espetaculares, mesmo que todo o edifício possa ser definido como “elementar”.
Como exemplo, apresento um projeto residencial de autoria do arquiteto paulistano Marcio Kogan. Construída em Brasília, a planta Casa Osler pode ser definida como uma “T”, onde o segundo pavimento se arranja de forma perpendicular em relação ao térreo, criando uma relação simples porém marcante entre as partes do edifício.
Outra característica fundamental é a riqueza dos detalhes em prol de uma volumetria extremamente elementar.
Quando o simples é belo, tudo fica mais fácil.
Buscando levar mais “verde” e ar fresco para a vida entre quatro paredes nas grandes cidades, trazemos aqui algumas ideias de designers que propõem soluções ecológicas inusitadas para incorporar a natureza em ambientes domésticos e/ou corporativos. Confira:
Horta de teto:
Que tal ter um pequeno jardim pendurado no teto de casa? O designer José de la O criou uma luminária que funciona como uma horta. Apelidada de “Vicky”, a peça utiliza uma lâmpada especial que ajuda as plantas crescerem, tornando-se assim um recurso para o cultivo de alimentos em ambientes urbanos que têm pouco espaço. A base do terrário pode ser plantada com uma mistura de solo e musgo, e pode acomodar uma variedade de plantas vegetais de pequeno porte ou ervas aromáticas como alecrim, manjericão ou salsinha.
Dois em um:
Equipamentos de exercício não são nada decorativos, mas três designers franceses pretendem mudar isso com sua criação Green Wall Arceas. Quando fechado, o aparelho faz as vezes de uma parede móvel com encaixe para suas plantas favoritas. Mas quando aberto, vira uma verdadeira máquina de exercício multiuso, com puxadores e barras ao longo da estrutura que ajudam a alongar e fortalecer os músculos, além de um tapetinho de yoga para atividades no chão. Sem contar que é super discreto, ocupando pouquíssimo espaço no cômodo.
Lustre ecológico:
O designer Omer Arvel, da empresa canadense Bocci, é o criador deste lustre branco e moderno que une sofisticação com toque fresco dos componentes naturais. A luminária é feita de esferas de vidro com espaço para lâmpadas e também para a introdução de plantas rasteiras, que ficam penduradas delicadamente.
Ecossistema de escritório:
Pensando em algo que pudesse unir a funcionalidade de um item de escritório, com arte e também natureza, o designer de peças Deger Cengiz criou o Dino Desk Lamp. Trata-se de uma luminária de mesa com espaço que tanto pode servir para colocar canetas e lápis, ou, para acomodar uma muda de planta. O “Dino” do nome é uma alusão à criaturas pré-históricas – segundo seu criador, o pescoço da lâmpada lembra o de um dinossauro. Tem mais, a haste é flexível e ajustável a alturas variadas.
Morada verde:
Precisando de algumas plantas para sua parede? Esses bolsões verdes da designer Maruja Fuentesare montados a partir de materiais reciclados é uma das soluções mais descontraídas. O objetivo é criar a ilusão de que as plantas estão crescendo a partir da instalação na parede, o que dá a senação de que a natureza está integrada com o ambiente. Além do visual clean, a parede vegetada ajudar a purificar o ar de casa.
Mesa musgo:
Durante o Salão de Design de Milão, a dupla Alex Driver e Peralta Carlos apresentou um produto-conceito inovador chamado “Moss Table”, ou Mesa Musgo. O projeto baseia-se na biotecnologia fotovoltaica (BPV, na sigla em inglês) que aproveita o excedente de energia gerada no processo de conversão natural da luz realizado pelas plantas – a fotossíntese – para gerar energia. A base da mesa, onde ficam potinhos de musgos, conta com uma variedade de dispositivos BPV que captam a energia desperdiçada na fotossíntese e geram energia suficiente para abastecer um pequeno relógio digital.
Mesa-solo:
Ori Mishkal, um estudante de design de Jerusalém, resolveu trazer a natureza para dentro de casa de uma forma no mínimo divertida, invertendo a posição tradicional que as samambais ocupam. Ao invés de penduradas no teto ou na parede, elas foram incorporadas a uma mesa especial para ficar de ponta-cabeça. A criação chamada de “Mesa-Solo” serve apenas para decoração.
FONTE: casa.com.br
Alunos do sexto semestre do curso de Engenharia Civil da Unisinos que se preparam para trabalhar nas áreas de Estruturas, Ambiental e Construção Civil visitaram as obras do Piazza San Marco.
Como no curso, os alunos aprendem a planejar, projetar, construir, gerenciar e realizar manutenção em obras e serviços de edificações, estruturas, recursos hídricos e saneamento. A professora Fabiana Rosa, da disciplina “Construção Civil” os trouxe para uma visita guiada.
Ao chegarem ao Piazza os alunos foram recepcionados pelo Diretor da Ópera Engenharia Eduardo Frapiccini, abaixo com a Professora Fabiana Rosa e Thiago.
Eduardo instrui a Professora Fabiana e o Estagiário Thiago André München para que a visita seja proveitosa.
Iniciaram a entrada dos alunos na obra.
A primeira parada foi no escritório de gerenciamento da obra, onde Thiago deu explicações do setor e perguntou sobre o que gostariam de mais detalhamentos.
Neste momento a Professora salientou para que os alunos prestassem muita atenção aos detalhes, pois veriam coisas nesta obra que não veriam em nenhum outro lugar.
A segunda parada foi no refeitório onde os operários fazem as refeições, Thiago falou das necessidades legais deste ambiente.
Na sequência, foram ao subsolo verificar o sistema de tratamento de efluentes.
Tratamento de efluentes: O empreendimento possui um sistema completo de tratamento de água, ou seja, todo o esgoto do edifício é tratado de forma plena, sendo reutilizada a água tanto para descargas dos vasos sanitários como também para irrigação de jardins. O excesso é devolvido para o sistema público de forma limpa e tratada.
Também tiveram informações sobre:
Aquecimento solar: O edifício será dotado com sistema de aquecimento de água solar, dispensando o uso de aquecedores nas unidades. Como em um hotel, a água quente fica constantemente circulando na coluna vertical de alimentação dos aptos, ingressando em cada unidade de acordo com a necessidade do usuário. Este sistema, além de ser extremamente benéfico para o meio ambiente, gera uma significativa economia na conta de luz.
Reaproveitamento das águas da chuva: o empreendimento capta a água das chuvas e armazena em uma cisterna para que seja utilizado na irrigação dos jardins e limpeza das calçadas.
Tubulação de água flexível: Sistema importado da Itália, apresenta muitas vantagens em relação ao sistema tradicional: facilidade de manutenção, sem necessidade de quebrar pisos ou paredes, suporta altas temperaturas, é independente e está conectada a um CD- Centro de Distribuição. Em caso de vazamento, apenas esta tubulação é desconectada e trocada, sem danos materiais.
Medição Individualizada de água: Outra grande inovação implantada é a Medição Individualizada de Água. Este sistema permite que cada apartamento tenha um medidor somente seu, e que os moradores paguem a água consumida somente por eles, não havendo processo de rateio do valor total por todos os condôminos, como normalmente é feito. Apenas a água utilizada pelas áreas de uso comum será dividida entre todos. Será medido tanto a água quente como a água fria.
A seguir, ainda no térreo, visitaram a parte externa com a casa preservada.
Implantado em um terreno com mais de 2.400,00 m², o residencial Piazza San Marco estabelece uma relação toda especial com a cidade, na medida em que contempla o novo a partir da existência do antigo. Neste sentido, sem recorrer à imitação como meio de integração, a casa Alles/Fisher, construída nos anos 40, é o ponto de partida de um projeto que prima pela eficiência dos espaços, pela racionalidade formal e pela sustentabilidade ambiental.
Thiago frisou a importância de se possuir todas as informações municipais e de patrimônio quando se trabalha com um prédio histórico, pois muitas são as exigências e o maior detalhamento possível para maior assertividade.
Almoxarifado e setores de estoque de materiais também foram vistos. Os alunos, com blocos de anotaçoes, máquinas de fotografias ou até em celulares faziam registros.
Uma foto bonita, com a imagem de Josiane, em primeiro plano, mostra a jovialidade, o interesse e a confiança que podemos ter nesses futuros profissionais que demonstram o PRAZER DE APRENDER.
Sabemos que a graduação é estruturada pelo conceito de aprender fazendo – estas oportunidades de ver na prática durante o processo de aprendizagem torna tudo mais simples e possível. Desejamos muito sucesso profissional à todos!
Finalizamos nosso acompanhamento no apartamento decorado onde foram ver de perto o Viver dentro dos espaços criados. Desde a Fechadura biométrica que os aptos serão dotados para acess, o que proporcionará maior segurança para os usuários. Até a Automação onde as unidades estarão aptas a receber qualquer tipo de tecnologia de automação residencial, na medida em que os projetos complementares foram desenvolvidos em conjunto com o arquitetônico, compatibilizando ao máximo todos os aspectos do projeto. Assim, o grupo seguiu até andares superiores e Thiago incansável ficou dando as informações.
Cumprimentamos a Universidade por essa iniciativa e a professora Fabiana por aproveitar oportunidades assim. Nos sentimos orgulhosos em sermos “Objeto de Estudos” e conhecimento. Fiquem à vontade em nos contatar.